segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dos 16 aos 16 - Cap 8 – Faz parte da Vida, mas...

Leia antes a sinopse e os capítulos anteiores.


Rogério via-se perdido entre seus amigos. Seu melhor amigo Beduíno (mais novo apelido de Alex), havia entrado num caminho praticamente sem volta, pelo menos em curto prazo, parecia que Alex estava mesmo perdido, viciado. Às vezes o pior disso não é o drogar-se em si, e sim se envolver com gente da pior estirpe.

Viu também Eduardo, passando a perna nele. Na compra de uma guitarra, que Eduardo falou que tinha arranjado baratinho para Rogério, ele realmente tinha conseguido, porém ao repassar a guitarra para Rogério, cobrou R$50 a mais. Além de outros problemas com o próprio na escola. Rogério não compreendia tais atitudes sendo que ele já havia ajudado muito Eduardo mesmo sem conhecê-lo há muito tempo. Já havia emprestado dinheiro mesmo quando estava guardando para algo em especial, e emprestara dinheiro em quantias razoáveis pra quem não recebe salário, emprestado coisas de uso constante, ou seja, tirava dele para ajudar o amigo, e ele retribuía com brincadeiras de mau gosto e também o que Rogério percebeu mais tarde, traições. E para piorar a situação, a menina da qual ele gostava, estava namorando outro carinha, que ele não conhecia, até porque ele não existia. E ele inocente, acreditava em tudo que ela falava e não percebia os vários foras que ela dava nele.

Fora isso tudo, a mãe dele o prendia em casa, e ele não conseguia esquecer todos esses problemas, que às vezes nem eram dele. A única pessoa que continuava tendo a confiança de Rogério era Jéferson, pessoa que ele não tinha muito contato, por causa das diferenças nas idéias e classe social. Mas a partir desse momento ele vai perceber que esse era o amigo que as idéias mais batiam. Rogério havia, anteriormente, conceituado estilo musical e roupas como idéias.
Jéferson era um garoto que estudava em uma escola pública próxima ao colégio Vendramon e morava na favela. Ele gostava de samba, de sair para baladas techno e na maioria das vezes, de forró, mas onde ele ficava muito era na casa de seus amigos fazendo reuniõezinhas, churrascos, sempre com um pagodinho bem animado. Rogério a partir de agora começaria a participar dessa nova família; no começo, claro, ocorrem problemas de adaptação, mas esses problemas não iram acabar rápido e ele vai ver que naquelas reuniões tinham problemas parecidos com os da antiga turma dele.

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