terça-feira, 7 de abril de 2009

Dos 16 aos 16 - Cap 5 - Fim de semana prolongado (continuação)

Leia antes a sinopse e os capítulos anteiores.

Na hora do almoço, quando os dois voltaram, Alex havia preparado um miojo! Delicioso não? Para eles era, afinal, não comiam nada desde a noite passada que havia acabado tarde.
Fim de tarde, Alex sai dizendo que ia dar uma volta. Demora mais de uma hora e chega com um pacote de bolacha pela metade. Duas coisas inusitadas haviam acontecido. A primeira foi que ele encontrou a menina com qual ele havia passado a noite junto, e a segunda foi que elas o chamaram para fumar maconha. Alex nem pensou em hesitar, ele não iria queimar o filme dele só por que os amiguinhos dele fizeram ‘pressãozinha’. Ele ficou de passar na casa delas tarde da noite, após o show do Fala Mansa no Boqueirão. Depois de tudo combinado passou no mercado e comprou uma bolacha pra matar a fome e para ter um desculpa.

Mais tarde saíram em direção ao Boqueirão, desta vez, foram sóbrios, pois haviam acabado com toda a bebida no dia anterior, e resolveram beber em algum quiosque. Os três dançaram, aliás só Jéferson dançou, os outros dois tentaram. Alex até que dançava bem, mas não conseguia parar de pensar em transar com aquela mina de novo.

Chegada à hora, encontrou as meninas no apartamento. Havia apenas ele e mais um homem, junto às sete mulheres. Ele via todas aquelas meninas e se perguntava por que ele foi pegar a mais feia. Mas para ele já não estava mais importando. Preparados todos os “cigarrinhos” começou a roda de fumo. Junto aos baseados rodava também um lança perfume, que fazia todo mundo falar besteira e rir toa. Risada vai, risada vem, e a menina já começava a olhar para Alex, ele nem percebia, pois estava sob os efeitos do lança, da maconha e do vinho que ele tinha bebido com seus amigos na rua. Ele olhava para uma menina linda que estava ao seu lado. Linda, morena dos cabelos longos lisos, que jogados a face se misturavam com seus olhos verdes, que brilhavam ao sorriso mais belo e brilhante que de uma jóia rara. Não parecia, mas o que o atraía era o jeito com que ela balançava o cabelo, ou tateava as bochechas repletas de suaves sardas.
Alex não perdeu muito tempo, logo puxou assunto e começou a conquistar a bela garota. Em pouco tempo já estavam se beijando. Enquanto a outra assistia enciumadíssima.

Alex achava, que conseguiria levar também a linda garota para cama, doce desejo, amargo desprezo. Quando ele começou a pensar em tirar a primeira peça de roupa, ela já o empurrava dizendo:

-Quem você pensa que eu sou? Uma baianinha qualquer que você conhece e no mesmo dia leva para a cama?
-Não, mas... É que eu pensei... Puts! Desculpa...
-É isso aí. Ainda bem que você sabe. Seu estúpido!
-Desculpa! Desculpa!
-Que desculpa o que!

Algum tempo já havia passado e ele já estava um pouco recuperado do efeito das drogas. E ele não conseguia compreender como ele pode jogar aquela “mina” maravilhosa no lixo. Menina que ele mais tarde veio a descobrir que morava em São Paulo também, e pior, morava relativamente próximo da sua casa. Ele imaginou que ela estivesse “muito louca” também. Pequeno engano, que encerrou a noite tão promissora.

Desta vez ele quem voltou para casa mais cedo e ficou esperando os amigos. Chegou a casa que estavam “hospedados” e nem se deu ao trabalho de esperar acordado, foi dormir, tentar dormir, pois não conseguia parar de pensar na maravilhosa noite que pudera ter.

Enquanto isso Rogério e Jéferson estavam conversando com duas amigas de Rogério que encontraram. Papo vai, papo vêm, xaveco vai, xaveco vêm e... Nada acontece. Ficaram ali conversando duas horas seguidas. Nem Rogério sabia que era tão amigo daquelas duas.
Quando estava quase amanhecendo, as duas resolveram voltar para casa, pois logo estariam indo embora, afinal era domingo e, no dia seguinte, haveria aula e teriam que voltar para Sampa. Os três amigos também voltariam para casa naquele dia, porém só voltariam à noite. Por isso tinham o dia inteiro para surfar e curtir um sol.

Nada aconteceu como o planejado, acordaram por volta de dez e meia da manhã e estava chovendo. Chamaram então Alemão e ficaram jogando Truco a tarde toda, até a hora de pegar o ônibus e o trânsito de volta para casa.

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