quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Quando primeira gota cai pra fora do copo...

Hoje fui trabalhar em um evento pela With Taste, e em certo momento fui delegado a colocar suco de laranja em 15 jarras.

Eu tinha 4 galões de 5 litros de suco de laranja para fazer isso. Como eu estava fazendo isso em uma mesa que estava encostada na parede, a última fileira de jarras, próxima a parede, era a mais difícil de colocar o suco.

Comecei a colocar o suco, me esgueirando, segurando o galão com as duas mãos, prestando toda a atenção do mundo para não derramar o suco. Uma a uma, calmamento... ufa! Sucesso! Consegui colocar em todas da última fileira sem derramar uma gota. Parabéns pra mim!

Gosto sempre de começar pela mais dífícil, primeiro foi a maaaaais difícil, a segunda seria a segunda mais difícil, a fileira do meio e por último a fileira mais próxima a mim. Como tinha ido bem na primeira fileira, estava mais tranquilo, menos preocupado ao colocar o suco, foi quando... Pluft! derrubei algumas gotinhas para fora...

Poxa! Que droga, eu tinha ido tão bem na primeira e mais difícil =/ . Isso me lembrou a história que sucedeu último clássico entre São Paulo e Palmeiras neste brasileirão.
Todos falavam em "não esmorecer" após um jogo tão bom. Foi assim que senti, estava confiante pois tinha ido tão bem na primeira etapa, que relaxei na sequência...

Mas tudo bem, não foi nenhum desastre, apenas uma gotinha. Continuei...

Bem, agora que meu sonho pela perfeição já não era mais possível, continuei colocando suco nas outras jarras sem me preocupar muito. Alguém adivinha o que aconteceu?

Mesmo na última, e mais fácil fileira, derramei mais algumas gotinhas de suco para fora das jarras. Eu já não tinha mais a concentração e "entusiasmo" (se é que pode-se dizer isso para o ato de despejar suco em jarras) e acabei com um desempenho muito pior do que eu planejei no começo e do que eu imaginava ter depois de cumprir a missão mais complexa.

Mais uma vez, parece mais um insight bobo, que vem de uma situação ainda mais boba. Entretanto, guarda duas mensagens importantes: será que não nos empolgamos tanto com nossos bons desempenhos, que frequentemente, grandes sucessos são sucedidos por algum tipo de insucesso / decepção?

E será que quando, mesmo que sem querer, fazemos alguma coisa errada, isso nos "prepara" para fazer mais coisas erradas? Talvez isso motive o ladrão: "roubei um chocolate e ninguem viu, acho que vou pegar outra coisa também"? O traidor: "já trai ela uma vez... uma ou duas, qual a diferenca?". O guloso: "já comi 3 bolachas, essa última que está sobrando não vai fazer mal"? O cidadão comum: "Já tá sujo mesmo, vamo que vamo"? O profissional médio: "Mandei errado da outra vez, e não deu nada. Pra que revisar? Vai assim mesmo"?

Não acho que isso aconteça de caso pensado, mas quando a primeira gota cai fora do copo, a segunda, terceira, quarta... muitas vezes não demoram a cair...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Era uma vez um cliente e um atendimento nos EUA...

Ah, boas lembranças... minha primeira vez em solo estrangeiro. Meu destino final era o Q-Center, em St. Charles, cidade satélite de Chicago.

Mas aproveitando que ia para os Estados Unidos para fazer o Core Analyst School da Accenture, por que não passar em outra cidade e ver um show da minha banda favorita, o Sister Hazel?

O show aconteceu na cidade de North Myrtle Beach, South Carolina, no House of Blues.

Cheguei no aeroporto da cidade, e em vez de alugar um carro logo de início, preferi pegar um taxi até um Motel qualquer, desde que próximo ao House of Blues.

Chegando no Motel, a diária era 77 dolares, por dia. Valor muito acima do que eu esperava. Andei um pouco pela região, e descobri que a cidade de North Myrtle Beach não tinha nada para fazer. Toda a badalação, shoppings, etc. ficava em Myrtle Beach. Ambas as cidades eram minúsculas, mas entre uma e outra havia uma viagem de cerca de meia hora.

Dai então somei: hotel caro + nada para fazer além do show = preciso arranjar um Motel em Myrtle Beach.

Entrei na internet, e fiz uma reserva de um carro para o dia seguinte. A locadora ficava a duas quadras de onde eu estava hospedado.

Cheguei então na Enterprise Car Rental, e solicitei o carro. Entretanto, eles só alugavam carros para quem tivesse carta de motorista americana ou internacional. No caso, eu só tenho a CNH mesmo.

Eu perguntei então se havia alguma outra locadora que alugaria um carro para mim. O atendente prontamente disse que a Hertz possivelmente o faria. Na sequencia, ele pediu para eu esperar um pouco.

Ele fez uma ligação para alguém da Hertz, falando da minha situação. Disse também que tinha feito uma reserva com eles, e eles não poderiam me fornecer o serviço.

A Hertz, ficava a cerca de 15 minutos de carro da onde estávamos. Eu precisaria pegar um taxi para ir até lá. Mas, eu não precisei me preocupar com isso.

O atendente da Enterprise, chamou um funcionário que cuida dos carros na garagem, e pediu para que ele me levasse até Hertz. Bom, isso já seria excepcional, mas teve mais.

Já no carro, fui conversando com o motorista, e disse que tinha procurado alguns moteis em Myrtle Beach, e perguntei se ele conhecia algum outro, ou se sabia como chegar no que eu falei.

Ele perguntou o endereço do motel que eu falei. Como as duas cidades tinham avenidas com nomes iguais, ele fez questão de passar na avenida da cidade North Myrtle Beach, onde estávamos, para garantir que eu tinha visto o endereço certo do Motel. Fomos até lá, e realmente eu tinha o endereço de Moteis de Myrtle Beach.

Quase meia hora depois rodando pela cidade vendo se os moteis que eu tinha eram realmente de Myrtle Beach, chegamos a Hertz.

Agradeci milhares de vezes. Eu estava inconformado, completamente surpreendido pela quantidade de favores que me fizeram, e ainda por cima me levaram até o concorrente.

Enfim, entrei na Hertz, e fui até o atendente.

- Oi, eu estava na Enterprise, porém eles não podiam locar pra mim por causa da minha habilitação. Então o John ligou para vocês. Foi com você que ele falou?
- Foi comigo mesmo. Nós temos alguns carros disponíveis aqui!

Eu obviamente solicitei o mais barato. O carro que eu havia reservado na Enterprise, custava, somente a locação (sem seguro), 30 dolares.

- Então, o mais barato que temos é o Chevrolet Cobalt, que custa 85 dólares a diária.


Fiquei branco, eu estava a 15 minutos do Motel, no meio do nada, e o preço era absurdamente mais caro. Voltar para o motel custaria alguns preciosos dolares. Então, disse:

- Poxa, 85. O carro que tinha reservado na Enterprise era 30, vocês não tem nenhum mais barato? 85 é realmente fora de cogitação pra mim.

Ele pediu um momento e ligou para a Enterprise.

- Tudo bem! Este é o carro mais barato que temos, mas vamos melhorar para você.

Ele comecou a mexer no computador, e finalmente chegou em um novo e ótimo valor. E se desculpou na sequência.

- Posso fazer por 44 pra você. Tentei fazer por 30, mas o sistema da Hertz não deixa, ja coloquei todos os descontos que eu poderia fazer – mostrando no monitor o erro que dava quando ele tentava abaixar mais o preço.

Eu quase chorei de alegria. Não podia ser verdade.

Somando seguros (peguei todos possiveis e imaginaveis), o preço ficou em 88/dia.

Claro que o valor 85/dia no carro era muito caro para o carro, mesmo sem ter uma reserva, e esse descontão fez parte de um chaveco. Porém, chaveco a parte, a única coisa que posso dizer sobre o atendimento é: sensacional! Os concorrentes se ajudaram, a Enterprise gastou dinheiro levando um cliente para Hertz.

Será que são do mesmo dono? Será que isso só aconteceu porque era uma cidade do interior? Será que dei sorte de encontra pessoas super prestativas? Será que é tudo isso junto e mais alguma coisa?

Eu sinceramente não sei responder essas perguntas, só sei que isso rendeu: peguei o carro, fui para Myrtle Beach, achei um Motel pela metade do preço, mais bem localizado, de frente pro mar e mais limpo. Fui ao shopping, comprei um monte de coisas, fui a balada, etc, etc, etc. Fiz dinheiro para cidade, sem o carro não o teria feito! Foi o estado da arte na questão de atendimento pra mim…

Minha dúvida é: será que isso se repetiria no Brasil?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

E-Dublin na Folha de Sao Paulo

É amigos, acho que muitos dos que visitam o E-dublin, também visitam o meu blog e o do Edu Giansante. Mas acho que depois de algumas outras porabenizações, divulgações espotaneas etc. chegamos a um ponto que eu sinceramente nao esperava: saímos na Folha de Sao Paulo!

Fizemos uma pequena entrevista por e-mail com a Marina Della Valle na sexta-feira da semana anterior, e 6 dias depois saímos no caderno de Turismo, inclusive com certo destaque.

Coloquei abaixo a reportagem escaneada que saiu no periódico na quinta-feira da semana passada.


O blog foi uma idéia simples, que no começo tinha apenas a intenção de registrar nosso dia-a-dia e colocar algumas dicas relevantes. Porém, não é comum as pessoas fazerem isso com seriedade e clareza. Juntamos isso com um pouco de humor e simpatia e temos o que o blog é hoje. Agradeço cada dia pelo reconhecimento que temos tido.

Acredito que o grande aprendizado desta história é "ajudar"! Acho que as pessoas então carentes de ajuda, carentes de ajudar e serem ajudadas. Até agora ajudar tem sido muito divertido e recompensador, basta descobrir qual é a forma de ajuda que mais te agrada... e então, pratique ajuda! =o)

www.E-Dublin.com.br

E-Dublin Groups
Notícia na folha online
Divulgação no BlueBus

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Paciência tem limite!

Diariamente a gente recebe vários e-mails falando de como ser uma pessoa melhor. Textos de falsos (ou não) Érico Veríssimos, Arnaldo Jabores etc. (Veja aqui)

Um dos assuntos preferidos é a paciência, justo, realmente é algo que até Buda bateu na tecla! Porém, talvez algumas abordagens sejam meio controversas. Você vira um paciente de vida se for tão paciente quanto algumas vezes pregam.

Na verdade, como já falei por aqui, o bom senso é o grande amigo da humanidade. Bom senso neste caso é saber dosar paciência, contra quanto algo vale a pena. Até quando esperar? Até quando tentar?

Será mesmo que é até onde a sua paciência aguentar, ou então esperar até onde vale a pena?

Pode parecer um insght "bobo", mas será que as vezes não esperamos demais para algo acontecer, e perdemos muito tempo sendo "pacientes" de algo que não vale tanto a pena? Certamente todos já tiveram, ou terão um momento de falsa ilusão, paciência excessiva, esperança incontida, que vai fazer esperar demais... É nessas horas que vale a pena pensar se realmente vale a pena ser paciente, afinal, paciência tem limite...

Leituras relacionadas:
http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/031/atitude/conteudo_237680.shtml

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Samsung Instinct X iPhone 3G

Eu recebi por e-mail de um amigo, Danilo Prado, e preciso ajudar a divulgar. É o site de divulgação do Samsung Instinct, concorrente do iPhone 3G (que eu também já falei por aqui), o Instinct, The Phone, faz suas vezes de filme, com uma cara meio The Dark Knight.


Achei muito boa a comparação feita no site, claro que eles procuram ressaltar as funcionalidades que eles conseguiram aperfeiçoar em relação ao iPhone 3G, e com certeza em alguns pontos o iPhone é melhor e isso não é mostrado pela Samsung. Porém, para mim que não sou nenhum grande fã do iPhone, me parece, que realmente, as funções mais populares do iPhone estão melhoradas no Samsung Instinct.

Achei ótima a comparação que eles fazem no site, eles tiveram o cuidado de não fazer disso o principal atrativo do site (apesar de ser inevitável ver o link e clicar nele). Se fosse algo além de uma parte do site faria com que as pessoas tivessem a impressão de que o Instinct é uma imitação do iPhone, o que poderia virar algo que daria o efeito oposto do que eles querem: mostrar que são melhores que o iPhone.

Vejam o site vocês mesmos. Achem muito boas as comparacoes, o formato, a página. Nota 10 para o site (talvez um pouco pesado, então 9,5).

http://www.instinctthephone.com/

sábado, 16 de agosto de 2008

Caso Knights Catering

Este artigo foi removido e publicado no website E-Dublin. Leia-o no link abaixo.


terça-feira, 5 de agosto de 2008

Saber Siebel pode salvar sua saúde!

Essa é a história do pequeno Wilson. Espero que ele não fique bravo por eu estar divulgando esta história.

Em uma de suas aventuras, o pequeno Wilson, trabalhador de uma grande empresa de tecnologia, fraturou um de seus braços. Apenas um pouso mal executado em um de seus voos de parapente.

Estavam ele e um amigo. Após o acidente, foram diretamente ao hospital. Entrada pela porta de emergencia. Depois de um rápido exame, idenficou-se que ele precisaria fazer uma cirurgia imediantamente.

Encaminhado ao centro cirúrgico, preenchimento de ficha. Carteirinha do plano, RG, blá blá blá e o braço dele quebrado.

Para a "sorte" do nosso amigo, a recepcionista teve quer ligar para a central de atendimento da Wilson Saúde para verificar se o plano dele cobria a cirurgia. Mas como era o dia de sorte dele, a atendente do Back-Office não conseguia encontrar no sistema se ele tinha ou não cobertura para a cirurgia. Daí então a recepcionista iniciou o diálogo:

- Senhor, parece que o seu plano não cobre a cirurgia.
- Como não? Claro que cobre.
- Senhor, a nossa atendente não está conseguindo encontrar a permissão no sistema para você fazer a cirurgia. Se o senhor quiser entrar com um processo para pedir através de um formulário...

Já com o sangue mais do que quente, e o braço mais que doendo, o pequeno Wilson soltou:

- Que sistema vocês usam?
- Desculpe senhor?
- É, que sistema vocês usam para ver se meu plano cobre ou não!?
- Não sei senhor.
- Deixa eu falar com a atendente.

A recepcionista ficou muda.

- Deixa eu falar com ela.
A recepcionista passou o telefone para o maneta Wilson, que começou a conversa com a atendente.

- Que sistema que você usa? É Siebel?
- Não sei, senhor!
- Como é a tela? Tem um menu assim, assim e assado?
- Sim...
- Clica lá!.. Agora ali.... acolá... Pronto, aí vai estar escrito minha cobertura.
- Encontrei senhor, o plano cobre.
- Tá bom, agora fala isso pra recepcionista aqui.

Assim, finalmente, ele conseguiu a permissão para fazer a cirurgia. Tudo correu bem daí em diante, ele inclusive consegue usar o braço, um dia quebrado e inutilizado.


Agradecimentos ao Wilson que permitiu a publicação deste post.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Novas Regras de SAC

Pois é, parece que o Lula vai assinar um decreto bacana. As intencoes sao das melhores, realmente precisamos que os servicos sejam mais facilmente acessados e cancelados.

Eu já trabalhei em atendimento, e ouvi muitas reclamacoes de gente que já havia cancelado os servicos há um bom tempo, e continuvam sendo cobrados. Passava um mes, aí o cliente tem que pagar a última conta antes de cancelar, mas ele já tinha cancelado antes, mas o atendente nao tem registro de nada, mas o cliente nao vai pagar, entao o nome dele vai pro SERASA, mas pelo menos cancelam o servico.

Foi assim que vi muitas dessas situacoes se resolverem: o cliente simplesmente esperou a empresa cancelar por falta de pagamento, já que faltou qualidade no servico.

Por outro lado, acho pouco provável que as empresas se adequem a isso, ainda mais no prazo absurdo de 60 dias após a divulgacao.

Empresas de telefonia fixa e móvel, banco, internet, TV a cabo, cartão de crédito e aviação civil terao que adaptar suas URAs (Unidade de Resposta Audível), para que clientes consigam acessar células de cancelamento no primeiro menu. E consequentemente, permitir que clientes tenham acesso a atendentes logo no primeiro set de opcoes do menu.

Isso vai de encontro a estratégia de URA utilizada por muitas empresas: IMPEDIR QUE CLIENTES FALEM COM ATENDENTES.

Quanto menos clientes falarem com atendentes, menos PAs (Posicoes de Atendimento) precisam ser criadas, menos pessoas contratadas, menos investimento em infra-estrutura e assim por diante.

Acho que antes de ser implentado, vai ter muita conversa entre Governo e Call Centres. E mesmo quando finalmente todos tiverem implantado, com certeza o famoso "jeitinho brasileiro" vai dar um jeito de "dizer que cumpri" a lei, mas na verdade, continua idiotizando o cliente do outro lado da linha...

Veja mais em:
http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2008/07/30/ult1913u92873.jhtm
http://web.infomoney.com.br/templates/news/view_rss.asp?codigo=1242726&path=/suasfinancas/

*Assunto levantado por Thiago Montini, no Webees.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Open Interviews

Amanha vou fazer entrevista em duas agencias de recrutamento. Fui chamado? Nao, nao... na verdade semanalmente eles tem entrevistas aleatórias. Ambas escolheram a quarta-feira.

Amanha saberei melhor como funciona, mas a princípio gostei da idéia. Ambas empresas estabeleceram um horário durante o dia em que profissionais podem ir até seus escritórios, levando um currículo debaixo do braco, e simplesmente fazer uma entrevista.

Quando um candidato chega lá, ele escolhe a sua área de atuacao, e a pessoa resposável faz uma entrevista, tendo vagas ou nao.

Ambas as empresas tem escritórios bem longe do centro da cidade, por isso acredito que nao haverá muitas pessoas na fila. De qualquer forma, é uma forma inteligente de criar um arquivo de profissionais capacitados em trabalhos gerais (administrativos, atendentes, hoteleiros, etc).

Pode ser que hoje nao tenha nenhuma vaga aberta no perfil de alguém que foi entrevistado, porém amanha, um dos clientes deles pode ligar, e calhar de precisar justamente de pessoas com aquele perfil!

Vejo isso como uma idéia pro-ativa e que visa melhorar a qualidade do banco de dados. Se eu trabalhasse em uma agencia dessas, certamente proporia algo semelhante.

Visitem: www.noel.ie e www.celticcareers.ie

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Fluxo do Cliente Interno!

Pois é, tenho certeza que muita gente já esteve nessa situacao no trabalho, alguns talvez fizeram a coisa correta, outros a coisa errada achando que era a correta ou a errada sabendo que existe a correta... o fato é que todos passam por algo parecido na vida.

Aquele seu relatório que é enviado diariamente para a gerente, depende das informacoes que o departamento X te envia.

Entretanto, no dia de hoje o departamento X te mandou as informacoes erradas. Felizmente voce percebeu a tempo. Falta uma hora para o seu deadline, tempo o suficiente para extrairem as informacoes novamente, e voce fazer o seu relatório.

Voce liga para o departamente X e solicita um reenvio, que é prometido para dali 10 minutos. Meia hora se passou, e caso voce nao comece o relatório naquele momento, voce certamente entregará atrasado, possivelmente após o almoco. O que voce faz?

A - Liga para o Departamento X para verificar que horas vao entregar os dados.
B - Se preocupa com outras coisas e espera tranquilamente que o Departamento X envie os dados.
C - Liga desesperadamente de 5 em 5 minutos para verificar se o Departamento X já finalizou a extracao dos dados.
D - Avisa a gerente que voce ainda nao recebeu os dados e entregará atrasado relatório.

Bom, se voce fizer apenas o A, somente voce e o Departamento X vao saber que voce entregará atrasado. Mas existem outras pessoas mais interessadas na conclusao do relatório.

Se voce fizer o B, provavelmente voce vai tomar um belo de um feedback, completamente desnecessário, mesmo nem sendo sua culpa.

Se escolher a C, provavelmente voce vai criar inimigos no Departamento X, e nao vai resolver seu problema.

Da mesma forma se escolher a D, sua gerente pode ficar muito brava. Uma vez que voce nem sabe quando vao entregar os dados, e talvez o relatório nao vai ficar pronto antes das 17h, que é o horário que ela realmente o usaria. Quem sabe ela vai ligar para o Gerente X e soltar a franga. E quando ela descobrir o verdadeiro problema, tudo se voltará contra voce que nao deu a informacao completa a ela.

Nesse caso, acho que a melhor opcao é um combinado da opcao A e D. Ligue para o departamento, descubra a hora que irá receber os dados, veja entao quando conseguira ter o relatório finalizado, e avise sua gerente os horários e motivos.

As vezes, relatórios diários fazem a gente pensar que eles nao sao muito importantes "ah, se atrasar um pouco hoje ninguém vai notar". Porém, a famosa Lei de Murphy sempre joga contra. E conhecendo chefes como eu conheco, alguns, mesmo sem precisar o relatório, podem criar um escandalo por que voce o enviou atrasado um dia. Ou pior, pode falar sobre isso no dia da sua avaliacao / nao promocao, que voce tem que assumir responsabilidades e cumprir datas.

Imagine? e no final, nem era culpa sua!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Lamborghini Reventon- One of a Kind




A Lamborghini, mais do que a Ferrari, tem uma identificacao visual muito forte e que se mantem a anos.

Desde a Lamborghini Contact, passando pela Diablo e a Murcielago, todas tem um contorno similar, mas cada uma com seus detalhes particulares, se fazem completamente diferentes.

Esse é um trabalho difícil: manter a tradicional linha da companhia, e mesmo assim inovar. Coisa que a lamborghini fez muito bem principalmente com a Diablo (1990). Depois disso, outras foram lancadas, mas para mim, nenhuma delas repitiu o bilho da Diablo... até que no final do ano passado (2007) conseguiram fazer um novo design para a Lamborghini, usando o mesmo tradicional contorno, mas reinventando o carro.

A Lamborghini Reventon abaixo tem seus tracos baseados em um aviao de caca, e ela ficou realmente majestral: mantendo o contorno e sendo mais agressiva do que nunca.















Fotos:
http://theautoworld.blogspot.com/2008/01/lamborghini-reventon.html


A Lamboghini nunca teve o carro mais veloz do mundo, mas sempre carros velozes. Nao diferentemente, a Lamborghini Reventon chega a 100km/h em 3seg. Velocidade máxima de 340 km/h

Essa maravilha desenhada pela Lamborghini`s Centro Stile teve a fabricacao limitada a 20 automóveis, cada um custando 1 milhao de euros (aprox. 2,6 milhoes de reais), mais impostos. E já estao compradas... pena, agora que eu estava pensando em comprar uma pra mim!


Veja mais sobre o carro em:
http://robson.m3rlin.org/cars/lamborghini-reventon-2008/#comment-9069

Assista os vídeos:


sexta-feira, 11 de julho de 2008

Bus Éireann - Ônibus Intermunicipal irlandês

Este artigo foi removido e publicado no website E-Dublin. Leia-o no link abaixo.

http://www.e-dublin.com.br/2010/04/a-espera-bus-eireann.html

terça-feira, 8 de julho de 2008

Locomotiva do Brasil!

Pra quem nao conhece Sao Paulo, algumas fotos interessantes, em uma visao 360o!

Destaque pra Ponte Estaiada, nossa nova pérola. E para o Bar Ibotirama, bares como esse nao tem em lugar nenhum, e em Sao Paulo tem um a cada esquina... refúgio de sofridos e estrassados trabalhadores, uma boa cerveja, um bom papo entre amigos, um bom xaveco e uma porcao de bife acebolado pra acompanhar.

Fotos de Dudu Tresca.


http://www.br360.com.br/


Créditos: O link acima foi enviado por Calt, na lista de discussao webees.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O que é ter personalidade?

Algumas pessoas confundem o ter personalidade, ter postura ou opiniao própria com ser inflexível!

Bom, isso não é ligado necessáriamente com nosso comportamento no trabalho, mas em todo e qualquer ambiente.

Em todo momento da vida, precisamos estar preparados para mudar de opiniao, ouvir, dicordar, ser contrariado e as vezes até massacrado por uma opinião ou frase mais polemica que temos. Em cada situação dessas, temos uma nova oportunidade de aprendermos, revermos nossos conceitos e quem sabe até mudar de opinião.

A frase que me inspirou a refletir sobre o assunto é:
''O jeito que você é não é necessariamente a melhor maneira de ser!''.
Uma frase minha, antiga (dos meus 16 anos) e que voltou a fazer sentido.

Essa frase vai de encontro (mas nem tanto) com aquela história de termos personalidade 'forte', pois mudar de opiniao (mas nem tanto) também é um tipo de personalidade. Tudo na vida se baseia no meio termo, no bom senso. Até que ponto uma opinião, um jeito de ser, uma atitude é relevantemente prejudicial a você e a outras pessoas... Você pode amanha decidir amanhã que gosta PC e depois de amanhã, que gosta de Mac. Por que leu a respeito, por que alguém te comentou das vantagens, etc.

O nosso erro, é ter medo de ser convencido... ser convencido causa o sentimento de que alguem sabe mais do você, e que você gosta de algo só por que te falaram que era assim. Mas na verdade, precisamos pensar conversas como trocas de conhecimento em vez de discussões, competições.

A conclusão é que precisamos aceitar que estamos errados, que erramos, ou que existe uma forma melhor de fazermos o que fazemos. Muitas vezes, temos posicoes antigas sobre assuntos que mudaram muito, e percebemos isso quando entramos em uma boa 'discussão'. É importante colocar seus pontos, ouvir os pontos alheios, contrariar, ser contrariado, e no fim das contas balancear até que ponto você ou os demais tinham razao.

Talvez de uma boa conversa com um amigo que acha que Mac é melhor, você o convença que PC é melhor pro tipo de coisas que ele faz, e você que estava feliz e satisfeito com seu PC, saia convencido que o Mac é melhor para suas atividades. Ou então, esteja decidido a fazer um intercâmbio para a Irlanda, mas ouvindo outros pontos de vista, talvez Malta seja uma melhor opção... vai saber!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Grandes Cidades!

Como bom paulistano, me acostumei com as loucuras de uma cidade grande: bairros que parecem viagem, onibus locais que parecem intermunicipais, diferentes culturas e racas em todos os cantos e prédios e mais prédios por todos os cantos.

No último fim de semana conheci mais uma das grandes cidades que nao podemos morrer sem conhecer, Londres.

Foi uma visita rápida, apenas 2 dias, sendo que no primeiro nao fiz mais nada além de ir ao show do John Mayer, e no segundo, caminhar pelo centro e passear no London Eyes.

Só este breve passeio foi o suficiente para deixar entusiasmado com a cidade, e me fez sentir em casa. Mesmo com as frustracoes de um metro feio, sujo e extremamente abafado; e também um centro menos moderno que eu imaginava. Mas uma cidade que se adaptou, cresceu e mistura belamente o clássico e o moderno.

2 dias, foi o mesmo tempo que passei em Chicago, outra cidade fantastica! A famosa cidade do vento, poderia ser a cidade das sombras. Nao há rua iluminada pelo sol, prédios e mais prédios, todos enormes refletindo suas sombras. Realmente a cidade tem um clima, algo diferente no ar... linda!

3 meses em Dublin, uma cidade que ainda nao cresceu, mas está amadurecendo junto com seu país. Algumas belas paisagens, um transporte público em adaptacao e uma populacao orgulhosa de seu país depois dos anos e anos de guerra! Povo receptivo, sorridente e fácil de lidar. Povo que ama sua música, e que boa música!

Ainda é uma cidade do interior que procura sua identidade. Uma Londres do interior, cheio de imigrantes e com a vida baseada no seu ainda fraco turismo e nas suas primeiras grandes empresas.

Sao Paulo, a capital do caos. Um gigante que cresceu sem saber pra onde ia, e acabou virando um monstrinho de bom coracao! Cidade que carrega grande parte de um páis em suas costas, a famosa locomotiva. Empresas gigantes em aglomerados de prédios ao longo da cidade. Nenhuma grande beleza, grandes problemas... Pessoas animadas e que levam tudo ao extremo: trabalho, comida, vida noturna! Nenhum lugar pode ser melhor para comer uma pizza ou lanche, desfrutar de um motel ou uma excelente balada... ou mesmo, tomar uma cerveja em qualquer esquina. 24 horas por dia, 7 dias por semana... ligada, no 220v.

Além das quatro serem grandes cidades do mundo! Algo interessante das grandes cidades é sua associacao com a música. Música Celta em Dublin; O blues e Jazz de Chicago; o Pop rock Ingles nas rádios de Londres: Queen, Beatles e Oasis; e a mistura musical de Sao Paulo, 7 dias por semana, todos os tipos de musica nos mais diferentes tipos de lugar.

Londres
7 milhoes de habitantes
Música: http://www.youtube.com/watch?v=GSADxMocaHs
Capital da Inglaterra
A cidade economicamente mais importante da Europa


Chicago
3 milhoes de habitantes
Música: http://www.youtube.com/watch?v=xuRhaDrnlWoCapital do Estado de Illinois e a terceira cidade mais populosa dos EUA.
Famosa pelo Blues e Jazz, pelo Basketball de Michael Jordan e sua bela arquitetura.



Dublin
1 Milhao de habitantes
Música: http://www.youtube.com/watch?v=iUvzdUe3dXQ
Capital da Irlanda
Famosa pelas boas cervejas, principalmente a Guinness. Música tradicional Celta é linda!
Esse vídeo está muito bom, mas o embed está bloqueado (http://www.youtube.com/watch?v=tpRNzZsGdaU&feature=related)


Sao Paulo
11 milhoes de habitantes
Música: http://www.youtube.com/watch?v=4zylDw2QOFo
Capital economica / cultural da américa latina
Carro chefe da economia Brasileira

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O Gol G5, até com novo posicionamento

Desde a comparacao entre o Tata Nano e o Gurgel Br-800 em janeiro, já fazem 5 meses que nao falo sobre carros neste blog. Mas como um apaixonado pelo Gol, desta vez vale a pena!

As primeiras fotos nao oficiais do novo gol ja estao na internet, tiradas por alguem que acredita que nao será identificado em breve. Que assim seja, é um segredo do principal produto de uma das mais fortes marcas do mercado brasileiro.

Apesar da continuidade do sucesso, o Gol G4 nao agradou a todos. E dentre todos os concorrentes, a Volkswagen foi a fabricantes que menos inovou em suas recentes atualizacoes de modelos.

Mas o G5 promete elevar um pouco mais o status do Gol, dando uma cara para ele de um carro mais agressivo, inovador e menos cafona. O carro chefe da Volks agora terá linhas mais arrojadas e parece procurar um status mais jovial e menos tradicionalista que as últimas versoes.

O lancamento do G5 no próximo dia 29, tem pra mim, um cheiro de mudanca e inovacao... coisa que a Volks nao tem tentado fazer nos últimos tempos, nem mesmo de Marketing.

Veja como ficou o novo Gol!

























Volkswagen: voce conhece, voce confia! Antigo, e nada novo para reinventar a marca e atrair novos clientes. Isso mostra um pouco de como a Volks nao tentou inovar...

Veja quao velho é esse slogan!




Voce conhece, voce confia...E se voce nao conhece? Espero mesmo que a Volks esteja pensando em alguma estratégia de marketing para ampliar seu mercado e tentar recuperar a primeira colocacao nas vendas, e espero que o Gol G5 seja apenas o inicio da mudanca.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Por que o iPhone?

Dentre os fanáticos por tecnologia parece haver um grande consenso a respeito da Apple: Todos acreditam que é uma grande empresa e que nosso amigo Steve Jobs é um cara respeitável, empreendedor e sábio.

Eu nunca fui um grande admirador de novas tecnologias. Acredito que todas elas vem para agregar, tem sua utilidade (seja ela profissional, lazer, etc.), e devem ser aceitas como uma evolucao. Mas assim como tudo na vida é uma questao de opiniao e opcao.

Dentre todas as evolucoes tecnológicas existem algumas que sao para sempre, que nao serao apenas parte de uma moda ou de um marketing viral bem sucedido. É impossível imaginar o mundo hoje sem um telefone celular ou sem mp3 player. E a tendencia é da abrangencia disso aumentar cada vez mais.

O conceito de Smart Phone é sem dúvida um conceito que veio pra ficar, mas que tavelz se limite a ficar na mao dos mais afortunados ou fanáticos por tecnologia.

O iPhone 3G que será lancado no próximo dia 11, uma sexta-feira, é um conceito de Smart Phone que traz uma serie de inovacoes, porém, o mercado tem uma gama razoável de equipamentos com funcionalidades parecidos ou até melhores mas a massa nao dá muita bola.

Na verdade, além de ser um excelente equipamente de uma grande marca (assim como o HTC diamond e o SonyEricsson Experia X1 ) a Apple e seu iPhone fazem muito bem o seu papel de marketing, criando a necessidade até mesmo onde ela nao existe...

Este é na verdade o grande mérito da Apple, criar a necessidade. Parabéns para eles, e vamos aguardar a repercussao do dia 11 de julho.

Saiba mais sobre o iPhone 3g aqui.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Ryanair - Preços e Serviços!

Este artigo foi removido e publicado no website E-Dublin. Leia-o no link abaixo.

sábado, 7 de junho de 2008

Confiança no Trabalho - Parte 3

Finalmente o último conceito de Confiança no Trabalho.


É normal passarmos por fases em nossas profissões, como fins de projeto, fechamentos de ano fiscal, fases de transição, etc. Dar o sangue nestes momentos e mostrar que podem confiar em você o tempo todo para o sucesso da atividade é imprescindível, mas são nessas fases em que se corre o risco de se cortar com um dos gumes da faca da Confiança no Trabalho.

O gume favorável é mostrar-se pronto para ajudar, sempre, exceto quando você tem o aniversário do seu afilhado para ir. Depois que você perder o primeiro aniversario do seu afilhado, negar a primeira licença médica, deixar de buscar a sua tia na rodoviária e mandar o amigo, você estará sujeito a, a qualquer momento, se tornar vitima da Confiança no Trabalho. Todos saberão que para você não há tempo ruim, e que você é extremamente comprometido e isso tornará a vida deles mais fácil... “Pra que eu vou fazer direito se alguém vai arrumar depois?”

É assim que se um cidadão se corta no gume arredio da Confiança no Trabalho que poderia ser chamado também de Babaquice no Trabalho. O cidadão que age desta forma normalmente é o famoso workahoolic, ou então um cidadão desesperado que por conta de sua condição social e da sua falta de Segurança no Trabalho age como se aquele fosse o último trabalho que ele vá encontrar. Nenhum dos dois chega a ser um babaca completo, mas agem de forma babaca em função do trabalho e em detrimento da sua vida pessoal.

Este exemplo foi muito bom para finalizar, e completar o ciclo armado pelos três conceitos Roberto. Para encerrar o capítulo, valeu também a chamada para o próximo que posta a pergunta “Quem foi que disse que não existe diferença de vida pessoal e vida profissional?”.

Aguardem os próximos posts.... Para mais das histórias e refloxoes de Jeferson e Roberto!

Confiança no Trabalho - Parte 2

O segundo conceito é Confiança no Trabalho, que significa gerar confiança no seu trabalho. Alguns gostam de conceituar isto como “se vender”. Seria como fazer propaganda, valorizar aquilo que se faz. Não basta você confiar no seu trabalho e ninguém saber que seu trabalho é bom, da mesma forma que de nada vale a propaganda enganosa, gritar para todo mundo que faz maravilhas, mas nunca apresentar nada concreto. Essa é mais uma saída daquele cidadão inseguro, que decidiu não ser perfeccionista, então fala pra todo mundo que “reinventou a roda” de forma convincente e poupa o trabalho de ser perfeccionista, realmente é mais fácil.

Jéferson, se me permite, gostaria de apresentar os cinco pontos que ajudam a transmitir uma boa Confiança no Trabalho:

  1. Mostrar que foi você que fez – Se alguma situação aconteceu e foi corrigida a tempo, ou foi evitada de acontecer, anuncie! Não precisa fazer um outdoor e chamar a atenção de todos na hora do almoço para apresentar o “feito magnífico”. Basta enviar um comunicado geral dizendo “Foi identificado o seguinte problema... Blá, blá, blá! Caso o tema seja abordado, a resposta é blá, blá, blá! Dúvidas, falar comigo...”.
  2. Defender seu ponto de vista – Se você acredita realmente que a equipe, ou alguém acima de você está tomando um rumo errôneo, os deixe saber que eles estão errados. Seja chato e insistente caso tenha convicção de que sua idéia é boa, a ponto de que se a solução adotada não obtiver sucesso, todos pensem “Bem que o Fulano avisou, se tivéssemos feito daquela forma...”.
  3. Não deixe outros roubarem suas idéias – Se você perceber uma situação de risco, ou uma grande oportunidade, discuta com outras pessoas antes de levar para o alto escalão, porém, seja você o porta voz, e nunca perca tempo demais estudando. Uma idéia não utilizada, ainda é uma idéia, se ela ficar guardada com você ela não será nada... nem você.
  4. Atenda os Prazos – Não seja idiota! Não perca prazos, e se perder, justifique com antecedência sempre que possível.
  5. Antecipar Problemas – Antes que haja algum mal entendido, apesar de, quanto antes um problema aparecer, melhor é, a idéia deste tópico não é fazer com que problemas ocorram mais cedo. A idéia é gritar para quem quiser ouvir (e para quem não quiser ouvir também, no caso dos chefes mais tapados) que algum problema pode vir a tona a qualquer momento. Não é uma tarefa simples, descobrir problemas potenciais, mas a informação é valiosíssima.

Muito bem Roberto! Não restou sequer uma vírgula para acrescentar a respeito deste conceito. O terceiro e último conceito é: Confiança no Trabalho. Este conceito é o mais perigoso dos três apresentados nestes psots, pois representa a confiança que os integrantes da equipe e principalmente a chefia interioriza que você deve estar sempre disponível para o trabalho. Com o passar do tempo é necessário começar a se planejar, e ficar atento para não permitir que o trabalho tome conta de sua vida.


E ficará para o próximo e último post. Nos próximos dias...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Confiança no Trabalho - Parte 1

“Pessoal, precisamos da colaboração de todos neste fim de semana para finalizarmos todas atividades que serão entregues na próxima semana...”

E com essas palavras, ou algumas parecidas, eis que seu fim de semana se foi. É um e-mail recebido na sexta-feira às 17 horas, mas quem liga que o aniversário do seu afilhado é amanhã, sábado, num buffet, e que ele pretende dar o primeiro pedaço de bolo pra você? Quem liga pra isso quando o projeto do seu gerente está prestes a falir e estourar todos os prazos limites estabelecidos pelo chefe dele, pelo cliente, pelo chefe do cliente e pelo chefe do chefe do cliente?

De qualquer forma, são nessas horas que você mostra seu comprometimento com a empresa, e são nestes momentos que você mostra a falta de comprometimento com a sua vida.

Calma aí Roberto, tire o tom socialista deste livro, o que pretendemos aqui, é apresentar conceitos e deixar que os leitores tomem suas próprias linhas de pensamento dentro de cada um dos conceitos apresentados.

Ok, tentarei ser mais imparcial. Todos vivem momentos de dualidade no trabalho, seja por uma proposta tentadora que nos afasta de nosso meio, ou mais frequentemente, mas de menor impacto, atividades extras que mudam nossas vidas pessoais. Muitas vezes essa proposta nem é tão tentadora assim, mas nossa covardia, que deriva da nossa falta de confiança, nos faz acreditar que é uma excelente proposta, ou mesmo, que esta é apenas a única possibilidade que teremos na vida.

Este post apresenta o primeiro de três novos conceitos que serão detalhados em maior profundidade separadamente: Confiança no Trabalho, Confiança no Trabalho e Confiança no Trabalho. Pode parecer confuso no início, e os temas podem parecer até iguais, mas é só impressão... Creio que para este tema, o Jéferson esteja mais bem preparado, então apenas atuarei como suporte neste post, fazendo comentários pontuais.

Grato pela confiança Roberto, seguindo a sua sugestão vou começar apresentar os tópicos na ordem em que você citou, começando então por Confiança no Trabalho. Este conceito é o primeiro porque ele é de fato o mais importante de todos, imagine só o desespero daquele que não confia no seu trabalho e cada vez que vai mandar um e-mail de status para seu chefe perde 30 minutos para revisar o e-mail mudando vírgulas de lugar para acobertar qualquer possível falha que ele imagine ter na atividade ou que ele imagine que o chefe imagine que está acontecendo ou que vá acontecer? São muitas possibilidades para um simples e-mail de status.

Imagine este mesmo cidadão tendo que apresentar um projeto em frente a diretores de uma grande transnacional, potencial cliente. Este cara pode ser um perfeccionista em potencial, por outro lado, o perfeccionismo tem o seu lado da insegurança.

Jéferson, é bom dizermos que nem todos que não confiam no seu trabalho são perfeccionistas, nem todos perfeccionistas são pessoas que não confiam no seu trabalho.

Bem lembrando, esta colocação ajudará a completar o entendimento do conceito. Para este primeiro conceito, poderíamos até substituir Confiança no Trabalho por Segurança no Trabalho. Cada ser humano tem noção da qualidade daquilo que executa, ele aprende, cria parâmetros desde quando começa a ir para a escola, e percebe qual é o sentimento de terminar uma prova sem ter certeza de nada que escreveu. Vez ou outra, ainda muito seguro de ter feito um bom trabalho (ou uma boa prova), nos equivocamos, mas de forma geral aprendemos a criar parâmetros para nos balizar, e dessa forma executar nossas tarefas garantindo um mínimo de qualidade.

Confiança no Trabalho é saber que é capaz de executar bem certo tipo de atividade. Por exemplo, eu nunca pensei em ser dançarino, pois apesar de adorar musica e dança, sei que não tenho talento para isso, assim como Roberto gostaria de ser manicure, mas não é. Tendo consciência de que você é bom em algo será possível trabalhar com segurança e você não precisará se prender a uma empresa ou situação de conforto específica ou ainda pior, se submeter a atrocidades como não estar presente para receber o primeiro pedaço de bolo do seu afilhado. É fato: para um bom profissional sempre haverá vagas no mercado (mesmo que seja no mercado chinês, afinal de contas, estamos caminhando para um mercado sem fronteiras).

Os próximos conceitos serao apresentados nos próximos dias... aguardem!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Caso de Sucesso na Internet...

Pode ser soh mais um que esta ganhando seus milhoesinhos por conta de uma brincadeira na internet, mas na verdade, pode ser alguem que mostrou que fazer o que se quer eh sim o caminho. Independente do canal...

Matt Harding (que esteve no Brasil neste ultimo fim de semana. Veja maiores detalhes aqui) era programador de jogos de computador e estava cansado da sua rotina no trabalho, por mais que gostasse dos seus projetos. Seus projetos de trabalho foi substituito por um projeto maior (de vida). Abandonou o emprego na Australia para tirar um periodo sabatico viajando por varios paises que sempre quis conhecer.

Pudera isso ser simples assim: Trabalhar 2 anos, guardar dinheiro e viajar despreocupadamente por 6 meses. Que bom brasileiro conseguiria fazer isso?

De qualquer forma, sua viagem e uma brincadeira com uma amigo (sua dancinha) se transformou no gatilho propulsor para uma mudanca definitiva de vida.

Hoje seus videos, que mostram cenas de mais de 30 paises, jah tem juntos mais de 10 milhoes de visitas


e



Na sua atual jornada, o Estado Unidense Matt eh patrocinado por uma grande multinacional e esta terminando o seu terceiro video, que agora serah baseado em 'pessoas', mais do que em lugares.

Sendo esta multinacional uma fabricante de Chicletes, refrigerantes, salgadinhos etc., ter o sucesso de Matt emprestado eh uma grande ideia, ainda mais quando associado a pessoas (grande maioria jovens) felizes, dancando e mostrando que Matt e a marca sao legais e estao em varios paises.

No dia 21 deste mes teremos o terceiro video que precisa contar com alguma grande surpresa para manter o sucesso. A pergunta que fica eh: ateh quando isto serah interessante para Matt e o Patrocinador? Ateh quando isso serah fonte de renda?

Certamente sucessores virao, com novas ideias, novas brincadeiras e sucessos. Matt entrarah em descenso, publicarah livros, manterah seu website e esperamos que continue viajando o mundo. Assim poderemos inveja-lo cada dia mais, e nos inspirar a sempre fazer coisas novas, e que realmente nos facam felizes.

Palestra de Matt Harding:
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=Z92o20KYH5g
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=qt47LOV85R8&feature=related
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=v2m6cSTx76U&feature=related

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sucesso (Ou Fiasco?) - Por Max Gehringer ...

Poucas vezes li uma cronica tao infeliz em toda minha vida.

Incrivel como esta cronica esta em todos os blogs, e em todos esta sendo elogiado. Pra quem ainda nao leu, acesse, e confira antes de ler meus comentarios:
http://www.via6.com/topico.php?tid=115356&uid=MariseJalowitzk


Agora que estamos todos na mesma pagina, podemos fazer alguns questionamentos sobre cada um dos topicos do texto dele.

1- Voce se lembra de quem ajudou voce a entrar na empresa onde voce trabalha atualmente? De quem ficou ateh mais tarde te ajudando a terminar algum servico? De quem te indicou a pessoa certa para uma conquista? De um bom conselho recebido?
Pra todas essas perguntas, minha resposta eh sim.

2 - Essa eu acho que nao vale nem a pena comentar? A importancia de um favor diminui com o tempo? A de uma desfeita aumenta?
Suponha que voce recentemente virou gerente na sua empresa, empresa no qual foi indicado por um colega... a importancia do favor diminuiu? Nao entendi...
O cara nao te extendeu a mao pra cumprimentar (usando o excelente exemplo do colunista) e depois de 10 anos esse ato eh ainda pior?
Enfim... tentou complementar a ideia do topico 1 e utilizou uma metafora sem a menor coerencia.

3 - Alguem concorda com essa distincao de colega e amigo? Faz sentido pra voces? Os estereotipos usados nao parecem ser muito realistas, parecem mais personagens de novela em que o amigo vira colega e o colega vira vilao em 2 capitulos (normalmente no de sexta para sabado)

Acho que o final eh a melhor parte! ''Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.''

Entao de nada adianta fazer amigos? Pra que cativar, semear, renovar, cultivar um bom networking? Vah ao trabalho, execute suas tarefas, nao fale com ninguem, e volte pra casa.. assim voce nao farah inimigos... tenho certeza que foi assim que Donald Trump, Roberto Justos, Steve Jobs lograram em suas carreras, nao eh Max?

''Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.''
Ueh, e eu que achava o oposto? Que bobinho neh...

E que historia eh essa de 'coincidencia biologia'? Faca-me um favor...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Historia de Sucesso

Cada um que visita a Irlanda para fazer intercambio chega aqui com um objetivo. O meu era: aperfeicoar o ingles, ter uma experiencia de vida e quem sabe galgar uma oportunidade de ficar com por aqui por um tempo (trabalhando formalmente).

Nas primeiras duas semanas em Dublin conhecemos, em nosso Homestay, um brasileiro que soh sabia falar apenas uma frase (errada) em ingles ''No speak english''. Ele estudava na Grafton College tambem.

Ele, no Brasil, trabalhou por 8 anos em hotel, como garcon, e veio buscar na Irlanda a possibilidade de subir na carreira (uma vez que em hotelaria, ingles eh essencial). Largou tudo (emprego, namorada) para vir para Irlanda aprender ingles, trabalhar na sua area e ainda guardar dinheiro pra quando voltar pro Brasil daqui 2 anos.

Mas ele nao escolheu a Irlanda a toa, varios de seus amigos, conhecidos estao por aqui. E no que isso ajudou? Bom, quando muita gente com mais capacitacao na lingua pena por ai (assim como eu), ele conseguiu um emprego full-time em uma cidade do interior atraves de um amigo.

Nao eh o melhor salario do mundo, e ele vai voltar a ser kitchen porter (lavador de pratos) do hotel, mas vai conseguir guardar um bom dinheiro por mes e praticar a lingua no seu dia-a-dia.

O mais interessante, eh que ele continua focado! Vai continuar as aulas com uma professora particular por lah. Nao podemos nunca esquecer do 'por que' viemos!

Desejo aqui, toda sorte do mundo pra ele! E viva o networking, relacionamento eh tudo nessa vida.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Experiencia Profissional

Ou de vida?

Completando 45 dias no 'estrangeiro', e ateh agora todo trabalho que eu consegui foi ser garcon de evento.

Isso me traz a memoria algumas situacoes importantes do nosso cotidiano em um empresa. Por diversas vezes tive de deixar de ser Analista de Negocio pra ser 'garcon', e reclamava! Hoje, cada dia de trabalho como garcon eh uma bencao, e uma parte do aluguel que esta sendo paga.

O garcon na empresa normalmente eh nosso amigo estagiario, ou aquele rapaz na base da piramide hierarquica. Muita vezes eh chato fazer o trabalho bracal, ou o famoso trabalho de 'ximpanze', mas precisamos aprender a valorizar.

Eu estou aprendendo a valorizar, descobrindo que o trabalho bracal pode ser vital, as vezes pra empresa, mas... soh eh importante mesmo, quando eh importante pra voce.

Mais sobre o intercambio em www.intercambioeviagem.com.br/

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Conexoes Corporativas

Orkut.com nao eh novidade pra ninguem, assim como facebook.com tambem nao eh.

O ''Orkut Corporativo'', www.linkedin.com, possibilita voce a se conectar com amigos, colegas de trabalho, gerentes etc. Nada mais eh que um Curriculo Virtual, no qual voce se conecta a pessoas, e em vez de te deixarem scraps, ou bisbilhotarem sua vida, as pessoas que trabalharam com voce podem te recomendar.

Nao seria interessante trabalhar em uma empresa grande, e ao sair dela, o seu gerente marcar no seu curriculo que voce foi um otimo funcionario e apontar todos seus pontos fortes? Isso eh possivel no linkedin, e cada recomendacao vale ''um caminhao de milho'' (como diria minha avoh). Ou voce acha que se voce nao for alguem de 'confianca' um gerente, ou diretor vai te recomendar na internet para todo mundo ver?

Se enviar curriculos pela internet jah era facil, agora pode ficar mais facil ainda. Um curriculo padronizado, que jah conta com referencias passadas, disponivel na rede mundial de computadores. Basta enviar o link, e aqui vai o meu www.linkedin.com/in/homerocarmona.

Outra ideia que surge agora e pode vingar, eh o Orkut corporativo de cada empresa. Na Accenture foi criado o 'Accenture Connections', no qual os 160 mil funcionarios da empresa cadastram seu perfil pessoal e profissional e podem se conectar diretamente a amigos da empresa ao redor do mundo, participar de foruns e discussoes. Este eh, assim, mais um canal de troca de informacao em uma empresa que a informacao e o conhecimento precisa estar na veia dos funcionarios. Mas serah que isso soh eh util para a Accenture ou eh tambem para qualquer outra empresa?

Faca jah seu linkedin, e se for bom o suficiente, consiga o maximo de recomendacoes de seus chefes.

Dica para o Linked in eh: se puder, o escreva todo em ingles!

quarta-feira, 30 de abril de 2008

De Analista de Negocios a Garcon de Corrida de Cavalos

Finalmente consegui meu primeiro emprego em territorio estrangeiro. Na primeira semana eu havia conseguido um trabalho para arrumar prateleiras, mas aquela historia de infomalidade... de repente o cara nao me ligou mais! Ontem liguei pra ele, vou mandar o CV de novo, enfim...

Felizmente, apos tres semanas consegui a primeira fonte de renda, um bico de Garcon, no maior evento de corida de cavalos da Irlanda.

Para contar a historia desde o comeco, como consegui este bico? Meu amigo que esta aqui comigo (Edu Giansante) conseguiu esta vaga, mas na sexta-feira, enviaram um SMS cancelando, falando que nao precisariam mais dele. Ficamos p. da vida, mas tudo bem. O evento comecou na terca-feira, dia em que, as 22h, a mesma empresa que havia cancelado a presenca do Eduardo, ligou solicitando que ele fosse, e que levasse ainda mais 3 pessoas... foi ai que me encaixei.

Primeira paralelo rapido: Quando a empresa nao quer mais o funcionario, eh mto facil dispensa-lo, pois qdo ela precisa, o funcionario vai como um cachorrinho. O Analista ou o Garcon, e ateh mesmo o Analista Garcon!

Comecei a trabalhar. Quarta-feira de manhazinha jah estava em Purchstown, recebendo instrucoes do meu novo chefe e morrendo de medo de fazer um monte de besteira.

Primeiro dia, tudo deu certo! Servi todo mundo direitinho. Eram apenas eu uma polonesa servindo e limpando mesa de cerca de 200 pessoas, mas tudo deu certo e teve ateh gorgejinha no final.

Segundo dia, um pequeno incidente. Apos servirmos o almoco (buffet), todos haviam comido refeicao e sobremesa, chegou a hora de recolher os saleiros, manteigas, etc. Eu tava correndo pra um lado, o gerente correndo pra outro quando ele gritou ''Homer, collect salt, pepper and butteries!'', e eu prontamente atendi. Peguei uma bandeja e recolhi da primeira mesa, mas na segunda quando fui pegar o saleiro ''pluft''! Eis que caiu um copo de vinho, e caiu em um dos senhores da mesa.

A mulher dela riu-se e disse: ''Oops, You`re so lucky!'' (pq nao caiu no vestido dela), e o marido dela com aquela cara de bunda. Peguei a toalhinha tentei ajudar.

Segundo paralelo: Serah que no mundo corporativo eh diferente? Voce esta correndo pra entregar algo, de repente vem seu chefe e grita ''Fulano, preciso de outra coisa pra agora!'' Voce uimediatamente para o que estava fazendo e sai correndo pra atender o pedido, e quando finalmente termina o relatorio, manda com um valor desatualizado. Ou seja, na pressa acaba fazendo uma pequena lambanca.
Terceiro dia, o casamento: Nada de estraordinario aconteceu, apenas que precisavamos servir a ''Top Table'' (mesa dos noivos) primeiro, e todos de uma soh vez. Entao, ensaiamos. Na hora de servir, apareceu gente pra ajudar de outro lugar, e quem era de lah mesmo ficou ainda mais perdido. Mas no final conseguimos servir a todos sem desastres ou atrasos.

Terceiro paralelo: Passei por uma situacao parecida como Analista de Negocios. estavamos todos correndo para finalizar o projeto, de repente o gerente chamou reforco de todos os cantos possiveis, gente que nao sabia do que se tratava o projeto ou ateh mesmo o cliente. Vieram pra ajudar, mas no final das contas todo o trabalho deles foi jogado no lixo, pois foi impensado e descordenado. Perda de mais tempo e de um bom dinheiro, pois eram recursos caros para o projeto.

Quarto e ultimo dia: Open bar, para enlouquecer qualquer garcon? Ou nao, creio que foi o dia mais bacana, em que clientes e funcionarios (garcons) estavam mais leves. Pra mim correu tudo bem, e o chefe ateh liberou uma cervejinha no final.

Quarto pararelo: O ultimo dia de trabalho normalmente eh bem legal, desde que seja um final planejado! Quando isso acontece, a cerveja eh sempre uma das companheiras, tanto pro analista, quanto para o garcon.

Para quem quer mais noticias sobre a Irlanda, acesse http://e-dublin.blogspot.com

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Trampos e Trabalhos

Finalmente, depois de mais de mês que fiz o último post, cá estou eu de volta ao mundo do blog.

Agora já em uma nova rotina, morando em Dublin, na Irlanda, como intercambista.

Bom, até o momento acredito que mandei cerca de 200 currículos (todos pela internet), e estou agora "empregado".

A minha pequena experiência no Brasil ainda nao me ajudou efetivamente, mas acredito que possa ajudar num futuro próximo. Recebi algumas respostas questionando sobre o "work permit" (visto para trabalhar legalmente na Irlanda), mas ainda nada efetivo... ou por falta de "work permit", ou por que meu visto de estudante só me permite trabalhar part-time (meio período).

Bom, enquanto a boa notícia nao chega, vou tentando me acostumar com os "Trampos", em que o contrato é um aperto de mao e um "Muito Obrigado".

Pela primeira vez, vou passar pela experiência de receber menos do que preciso pra viver, mas vou continuar procurando, pois ainda nao botei fé e nao me satisfiz. O problema nao é o trabalho (arrumar prateleiras), e sim nao ter o suficiente para viver!

Completando duas semanas de Irlanda, e 1 mês longe de trabalho formal, tudo ainda é festa. Com o tempo certamente aprendizados sobre as diferenças de trampo e trabalho virao...

Amanha é dia de trampar... ou nao, depende... de o Fred da Dee Set me ligar, tomara que ligue, ou nao... tomara que ligue outra empresa pra fazer entrevista! Ia ser bom... estou na expectativa... mandando vários e vários currículos todos os dias!

Vejam mais sobre minha vida em dublin em http://e-dublin.blogspot.com .

domingo, 9 de março de 2008

Demissão honesta!

Não existem regras no meio corporativo, mas existem formas justas e honestas de realizar as coisas.

Porém, nossa experiência mostra que a sinceridade, assim como na vida pessoal, é sempre o melhor caminho.

"Demissão honesta" é quando as duas partes, empregador, e empregado sabem antecipadamente do fato, e tem plena consciência do porque está acontecendo.

Eu vou contar minha última experiência, em que pedi demissão, porém, vou pedir o Rogério iniciar uma história, da última vez em que ele teve que demitir um subordinado.

Para iniciar qualquer história, é preciso salientar, que em tudo nessa vida é necessário franqueza e objetividade. Dito isso, a minha gestão, sempre embasada na tranquilidade, confiança e responsabilidade de cada um busca trazer um ambiente mais tranquilo para todos.

Neste cenário, todos estão abertos a darem idéias, ajudarem, pedirem ajuda, dar e receber feedback.

Meu último estagiário recebeu feedbacks, praticamente diários:

Segunda...
- Faz isso pra mim até amanhã... por favor!
- Ok!
Terça...
- Ta pronto?
- Pô, esqueci
- Quando eu peço com um prazo é por que preciso que ele precisa ser cumprido! Não é a primeira vez que você me dá uma dessa!
Quarta...
- Desculpe Rogério! Tive médico agora de manhã.
- Ok! Tente me avisar antes da próxima vez. E o que eu te pedi, está pronto?
- Ah, você ainda precisa? Pensei que...
- Da próxima vez me pergunte, por favor.
Quinta... Reunião de feedback!
- Acho que você precisa se comprometer um pouco mais... Tentar se organizar melhor, vida pessoal e profissional. Tem algum problema, algo que possamos gerenciar?
- Desculpe Rogério. Concordo que não estive 100%, mas vou melhorar.
- Ok!

Semana seguinte, e nada muda. Na próxima segunda-feira.
- Anderson, vamos conversar na salinha por favor...
-...Anderson, o que eu faço com você?
- Como assim Rogério?
- Você não entrega nada no prazo e como eu quero. Chega atrasado sem aviso prévio... e a única situação que te deixei tocar sozinho, deu a maior confusão. O que acontece?
- Desculpa Rogério...
- Se você fosse eu, o que você faria?
- Olha Rogério, eu sei que não venho bem... mas...
- O que você faria?
- ...
- Amanhã, passe no DP, por favor.
- Não Rogério, estou com um monte de problemas em casa...
- Você poderia ter me falado isso antes...

A resposta que estava na língua dele era "eu me demitiria". Mas ele tinha tanto medo, que nem no momento mais tenso, conseguiu admitir e ser sincero. Não adianta correr atrás do prejuízo. Quando é uma demissão comum, sem motivos de cortes de custo, o demitido sabe que isso está prestes a acontecer, e só depende dele contornar... sendo sincero consigo, e com quem mais seja necessário.

Este é um dos sentidos da coisa. Quando o funcionário é desligado, ele precisa saber o porquê antecipadamente, e caso hajam motivos, é preciso que isto seja feito no momento certo.

No meu caso, quando me desliguei, já programava isso havia praticamente 1 ano. Almejava uma viagem ao exterior, conhecer novas culturas, e fazer um curso. Na época eu era apenas um analista, jovem e cheio de esperança.

Quatro meses antes da minha viagem, quando tudo já estava acertado, chamei meu gerente para uma conversa (vou colocar o pseudonome de João nele para este texto).

(O Jeferson realmente não é muito criativo pra nomes, enfim...)

- João... desde ano passado venho programando uma viagem, a realização de um sonho, e uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional, que não acontece duas vezes na vida. Viajarei para a Europa, onde pretendo ficar um ano e meio fazendo curso de inglês e um de especialização em gestão em marketing.

João se ajeitou na cadeira... e eu continuei.
- A viagem está programada para daqui 4 meses, então, daqui 3 meses pretendo me desligar da empresa. Terei 1 mês para descansar e preparar os últimos detalhes. Faço questão de te avisar antes, para que possamos nos programar.

Não sei reproduzir as palavras dele, porém, o apoio foi total. Fez questão de manter as portas abertas para quando eu retornar, e com 3 meses de antecedência pode planejar a chegada de um novo analista.

A partir daquele momento, era difícil se manter 100% centrado nas tarefas da empresa, ainda mais com tantas coisas acontecendo, e tantas saudades florescendo. Mas, todos os esforços foram feitos para que se pudesse contar comigo como antes, ou até mais do que antes.

Na data da minha despedida... agradecimentos e desculpas de ambas as partes, mostrando a gratidão pela oportunidade de conviver em um ambiente no qual era visível a franqueza de subordinado e a compreensão e o apoio de gestores. Realmente, para mim, foi o estado da arte do que entendo por “demissão honesta”.

Os dois exemplos não se aplicam a todas as situações do meio corporativo, entretanto são exemplos capazes de justificar a honestidade e a franqueza em grande parte das situações de demissão.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Retrabalho por mudança de escopo

Acho que este post poderia terminar no próprio título... Mas de qualquer forma vale a pena mais algumas linhas.

Roberto, peço licença para ser o autor principal deste post... Por que aconteceu recentemente comigo uma história muito boa sobre este tema.

Fique a vontade Jeferson...

Obrigado... prosseguindo:

Quarta-feira, 9 horas da manhã, o gerente sai em direção a uma reunião com os diretores... como sempre, com uma penca de demanda para seus subordinados! E claro que a mais estupída delas íria cair no meu colo.

(Pessoal, liga não! o Jeferson tem mania de perseguição mesmo)

Na verdade, o que aconteceu é que um trabalho meu, que já estava praticamente terminado teria que ser refeito e multiplicado por 3.

Bom, até aí tudo bem. Não era uma grande mudança de escopo (só um pouco), e sim um aumento do trabalho. Apesar de ser para o dia seguinte.

Eu e meu colega trabalhamos até quase 20h. E alinhamos com a Líder do projeto, que iríamos recomeçar as 9h no dia seguinte, e na parte da tarde (apó uma reunião que teríamos das 10 ao meio-dia), eu finalizaria o trabalho.

Trabalho encaminhado, o que faltava para o dia seguinte, basicamente era um monte de trabalho braçal.

Quinta-feira, 9:30. A Líder do projeto nos vê trabalhando e vem acompanhar o trabalho. E a seguinte conversa acontece:

- E ae meninos? Como estamos?
- Caminhando, já fizemos isso aqui!
- Ué, mas não foi isso que eu tinha pedido! (realmente num foi o que ela tinha pedido, pois quem pediu foi o gerente)
- Como não?
- Era pra fazer isso, isso e aquilo... e a gente combinou que ficaria pronto até às 11h, vai dar tempo?

Os dois se entreolharam, e meu amigo tomou a palavra.
- Não a gente combinou, que iríamos trabalhar nisto até as 10h, iríamos pra reunião e quando voltássemos, o Jeff terminaria.
- Pode largar isso, e fazer o que a gente tinha combinado. Jeferson, você consegue fazer o que combinamos até a hora do almoço?
- Acho que sim!

Desculpe a intromissão, mas um detalhe que o Jeferson esqueceu de contar, é que este novo direcionamento era muito mais simples que o anterior.

Exatamente, eu havia esquecido de mencionar. Obrigado.
Eram aproximadamente 13h quando consegui finalmente terminar. Fomos almoçar.

Quando voltamos a Líder mostrou os relatórios gerados para o Gerente... resultado? Não era isso que ele esperava. Ele esperava exatamente o que estava fazendo anteriormente.

Todos convocados para uma reunião rápida... para discutir a necessidade das informações. O tempo perdido na reunião eu poderia praticamente ter terminado o trabalho... mas no final da discussão, decidiu-se que não era mais necessária a informação.

Ou seja... muito trabalho, e dor de cabeça, jogado no lixo! Trabalho, e retrabalho inúteis.

Qual é a conclusão para isso Roberto?

Resposta: Muita ordem, e pouco foco na solução... princípio básico da consultoria. O que se pode analisar desta situação, é a falta de convicção da liderança no precisa de fato ser entregue.

  1. O gerente promete algo, solicitado pelo cliente (que mal sabe o que e para que está pedindo)
  2. A informação desce até a liderança, que apesar de questionar o necessidade e importância da informação, delega
  3. Os analistas falam que não será uma informação muito importante, mas trabalham sob os comandos da líder
  4. A liderança, sem a certeza de ter dado às ordens corretas, se perde e não consegue ser convincente, nem para si mesma (ordem mudada é ordem dada sem certeza)
  5. A liderança critica o trabalho anteriormente feito pelos analistas para mostrar que o que o gerente havia pedido também não fazia sentido
Final das contas: Analistas insatisfeitos, Líder inseguro, Gerente enganado e Cliente se aquilo que pediu.

Exemplos de liderança (propaganda pro fornecedor do espaço do blog hehe)
http://www.youtube.com/watch?v=NQv0hl38seY&feature=related

Para descontrair...
não se estresse com seus subordinados
http://www.youtube.com/watch?v=zeaTYJNgRq8

Armas letais no trabalho
http://www.youtube.com/watch?v=tDM7xMqR0ic&feature=related

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Personagens do dia-a-dia

Quem acha que quem está escrevendo este blog é o cara da fotinho ai do lado, está muito enganado. Na verdade, eu Roberto, e meu amigo turrão Jeferson.

Exatamente, e ninguém aqui quer tomar os méritos de ninguem. Nós somos o que somos, e não queremos bancar personagens para no final das contas ser reconhecido pelos feitos de outrem.

Roberto, você vive me criticando, dizendo que sou ranzinza, turrão, e num sei mais o que, mas cuidado para o leitor não ficar com uma impressão errada de que estamos acusando ele de alguma coisa... de se fazer de algo.


Que isso... tenho certeza que nossos leitores tem dissernimento suficiente para entender que na verdade estamos falando de personagens no ambiente de trabalho. Até porque, eu nunca conheci alguém 100% autêntico no trabalho, e dúvido que alguém conheça. Peço, ao leitores, que não se sintam acusados, é algo natural, uma defesa.

Como em tudo na vida, no trabalho, precisamos saber a hora de parar, e medir as palavras para que as consequências venham proporcionais aos seus anseios, pois, se proporcionais a sua ansiedade pode ser catastrófico!


O estagiário, quando chega na empresa, começa a trabalhar, bem que se esforça para fazer o tipo sério, comprometido e capaz de cumprir todas as tarefas, mas ainda é autêntico demais para isso. É o ser humano in natura, despreparado para o mundo corporativo.


O gerente já é o contrário, e o ser humano lapidado até o último sentimento. Postura invejável de um executivo, representante comercial da companhia.

É fato que o ser humano veste personagens para cada situação da sua vida, porém o mais mascarado é o trabalhador... Quem nunca passou pela situação, de por um acaso, sair com alguém do trabalho para um Happy Hour e soltar a seguinte frase: "Nossa, nunca imaginaria isso de você... tão assim, assim assado no trabalho.... fazendo frituras, cozinhando, dando banho maria..."

Pois veja Roberto, talvez por isso que para mim seja tão difícil fazer amizades no trabalho... para mim existiram quatro tipos de pessoas no trabalho:

  1. O filho da mãe: Aquele cara que você num vai com a cara... que tem cara de que atropela tudo e todos para ter o que quer. Seu relacionamento com este ser, se limita à educação "bom dia", "bom descanso" e "até amanhã"
  2. Colega: Aquele que às vezes vai almoçar com você, conversa sobre futebol, sexo e televisão... As vezes rola uma pelada com ele....
  3. Sexo Casual: vocês sabem do que eu estou falando...
  4. Amor: Vi muitos casais surgirem no trabalho....

O leitor identifica algum tipo de relacionamento que o Jeferson dificilmente identificou no trabalho?

Realmente, dos amigos que fiz no trabalho, poucos ainda mantenho contato, mesmo assim esporádico... parabéns a vocês que conseguiram amigos de verdade no trabalho... invejo vocês, parabéns!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Serviço ruim ou cliente chato?

Ontem eu recebi um e-mail da minha gerente... Notícia da Cosumidor Moderno, com o título "Abaixo das expectativas", a respeito de um estudo realizado pela Accenture, empresa onde trabalho.

Pra quem não tiver com paciência de ler, vou resumir: basicamente ele mostra alguns indicares de expectativas e satisfação do cliente, comparando Brasil com a Europa e Estados Unidos... e claro, até nisso nós somos piores: somos clientes mais insatisfeitos.

Quando li a reportagem a pergunta que ocorreu foi: "por que somos insatisfeitos com nossos serviços?"

Me ocorreram 3 possibilidades:

  1. Os serviços no Brasil são ruins mesmo
  2. Nós somos mais chatos mesmo
  3. As referências estão erradas

Bom, como sempre, não estamos aqui para oferecer respostas, e sim questionamentos. Por isso a única coisa a dizer é que não se pode comparar a doçura da laranja com quão salgado é um bacalhau.

Os serviços oferecidos no Brasil são diferentes dos oferecidos nos EUA e na Europa, pois cada um destes lugares tem culturas diferentese... talvez o serviço no Brasil seja o melhor do mundo na prestação de serviços, porém, se os clientes brasileiros forem ainda mais exigentes mundo continuaremos com a percepção de que fazemos tudo errado.

Em vez de nos compararmos com quão satisfeitos estão os Norte americanos ou os Europeus, seria necessário uma revisão das necessidades dos consumidores brasileiros. Claro que boas idéias podem surgir de fora, mas normalmente as respostas estão em nós mesmos, como é dito quase como um clichê em todos os livros de auto-ajuda...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Brasil, Gurgel BR-800 e Tata Nano

Eu ainda estou tentando encontrar qual a diferença destes dois carros, expoentes do compactação do meio de transporte, arqui rivais de 20 anos de diferença (como no ultimo filme do Rock).


Cilindradas: 792m³ / 2 cilidros (obrigado pela correção Warguest)
HP: 36cv
RPM: 5500
Cambio: 4 marchas
Tração trasseira
Peso: 645kg
Garantia: 30.000km
Velociadade Máxima: 120km/h
0-100km/h: 35segundos
Consumo médio: 13,6 km/l


Cilindradas: 792m³ / 2 cilindros
HP: 33cv
RPM: Não encontrada
Cambio: 4 marchas
Tração dianteira
Peso: Não encontrada
Velociadade Máxima: 70km/h
Consumo médio: 20 km/l

Será vendido a aprox. 5 mil reais.

Eu não seria capaz de comparar o Nano com o BR-800, pois em 1987 eu mal sabia o que era um carro, e agora em 2008 nem ao menos vislumbro a possbilidade de dirigir um Nano.

Em 1990, no Brasil, foi concedido um benefício fiscal (para facilitar o acesso da população ao carro 0km) para aqueles que produzissem carros com menos de 1000cc, que passariam a se chamar de Populares. Logo quando o benefício foi criado, apenas duas fábricas contavam com carros, de 1000cc: Gurgel com o Br-800 e supermini, e a FIAT, com o Uno Mille.

Naquele momento, estes dois carros tinham tudo para explodir, e assim aconteceu com o Uno, mas a Gurgel, implodiu e faliu. Vários fatores contribuíram pra isso: abertura econômica do país realizada pelo até então presidente Fernando Collor (e consequente entrada de concorrência mais qualificada); a recusa de empréstimos para a Gurgel por parte de diversos membros do governo (considerado por alguns, como um boicote); e nossa tendência a acreditar que o que é "gringo" é melhor, mesmo se for da Índia.

Naquele momento da história do automóvel era inimaginável um carro que fizesse 20km/l de gasolina, e nete quesito o Uno Mille ainda estava bem longe. Se a Gurgel tivesse sucedido, qual seria o cenário hoje? Talvez, tivéssemos carros mais baratos e econômicos no Brasil, e com uma outra configuração (carros ainda mais compactos que os populares). Porém, as montadoras não tem interesse em fazer carros super compactos e baratear ainda mais seus produtos, seria necessária uma grande transformação de infra-estrutura e de estratégia corporativa (pois as grandes vendas no Brasil vem dos carros populares).

O que o Nano tem a ver com isso? Bom, ele utiliza o mesmo conceito, e pelos primeiros boatos, ele é até piorado em questões de desempenho (velocidade, hp, cilindradas, etc.). A princípio ele não será vendido para todo o mundo, ficará restrito apenas à India, onde nasceu. O conceito foi relançado, agora do outro lado do mundo, e talvez a mode a pegue (você acredita nisso?).

Para Índia e China, este tipo de carro pode ser realmente interessantíssimo, para aquecer ainda mais suas economias (é o primeiro passo para o pobre largar sua bicicleta, muito comum na China, e ir atrás do seu carro).

Estes países contam com uma forma mais organizada de crescimento que o Brasil. Nós certamente instaurariamos o caos no país imaginem:

  1. As quatro principais montadoras se adaptando para o novo modelo
  2. Milhões e milhões de pessoas indo atrás de crédito
  3. Pessoas usando seus crédito para conseguir seu primeiro carro

O resultado certamente seriam: aumento abusivos de juros, trânsitos ainda mais caóticos nas principais capitais e um colapso nas companhias automotivas para se adequarem às novas demandas (infra-estrutura e recursos humanos).

Tudo isso, pode parecer um grande exagero, mas talvez o Brasil tenha perdido o ponto para o crescimento, e tudo que se faz agora é evitar mudanças e o caos.


fontes:
http://www.gurgel800.com.br/publicacoes/quatrorodas/c12/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gurgel_Supermini
http://noticias.vrum.com.br/.../template_interna_noticias.shtml
http://blog.motor21.com/motor-consumo/llega-el-coche-mas-barato-del-mundo-tata-nano-37697

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Seja um bom garçon!

Como a gente deve começar um ano? Pulando 7 ondinhas? Todo de branco para ter paz? De vermelho pra ter amor? Ou de verde pra ter dinheiro?

Bem que eu poderia, mas não seria excessivo dizer que se você passou de verde, provavelmente o resto você consegue resolver.

Como bom paulistano, fiz questão de começar o ano comendo muito bem... e eis que vivi neste fim de semana dois exemplos felizes de bom atendimento em situações bem diferentes.

A primeira delas, na sexta-feira, foi a Pizzaria Quintal do Bráz (http://quintaldobraz.com.br/index2.html): Pizzas à aproximadamente 40 reais, sucos a 5 e sobremesa a 10. Um excelente lugar para se levar a família, namorada, etc. Porém, por este preço, eu não posso esperar nada menos que um atendimento fenomenal, no qual eu me sentiria praticamente um rei... e nessa rede de pizzaria, é assim que acontece. Comida de primeira, atendimento rápido, garçons que se apresentam pelo nome e te atendem como se você fosse um lord inglês.

Já no domingo, me dirigia à rodoviária, e resolvi passar por uma lanchonete, no bairro do Paraíso, a King's Fast Food... padoca, boteco... dependende de quem fala, e do que se procura. Quando se vai a um lugar desses, se espera apenas uma comida razoavel, compreço baixo, e que o atendente não xingue nem sua mãe, nem seu pai.

Não sei se o lanche que me serviram era realmente de Fillet Mignon como eu havia pedido, mas em menos de 5 minutos, estava na minha frente, customizado (acebolado), e realmente uma delícia. Para acompanhar, eu e minha companheira pedimos um suco de maracujá e uma vistamina de leite com frutas, mais uma vez servidos em tempo recorde, e com um produto muito bem feito.

Além, de termos sido servidos com refeições de boa qualidade, o atendimento, apesar de muito diferente do recebido no Quintal do Bráz, também foi excelente. E desta vez, não porque o garçon trabalha para um grande marca, mas sim, porque ele faz aquilo com o coração, e não é preciso trabalhar para uma grande marca pra se trabalhar desta forma.

Não estou julgando, dizendo que um garçon é melhor do o outro, ou que todos deveriam ser assim. Mas o fato, é que cada vez que sento em uma mesa de restaurante é assim que espero ser tratado, como um lord inglês, ou como um sobrinho, um amigo...

Quando você senta na sua mesa para trabalhar o seu chefe, a sua empresa, o seu cliente, espera a mesma coisa de você, que você os trate como um lord inglês, ou um amigo que se preza muito!

Se o seu chefe te pedir, você está preparado para entregar um bom X-Fillet Mingon Acebolado, ou só o fará bem se em nome de uma grande marca?

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