segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dos 16 aos 16 - Cap 17 – A procura de Alex

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Alex agora estava sempre fugindo, já não confiava mais em ninguém, e tinha todos os motivos para isso.

Ele nunca mais atendera a porta na sua casa, evitava atender o telefone, e só saía de casa ao perceber que a rua estava vazia. Em algumas dessas situações, Rogério o avistava pela janela, mas nunca saía a tempo de encontrá-lo na rua.

Uma das vezes chegou ao portão de Alex esbaforido, quando o mesmo ainda trancava o portão, Rogério ainda esboçou um início de conversa:

-Nossa Alex, tava passando ali e te vi passando... tô precisando falar com você velho.
-Manda lá!

Rogério respirou um pouco, procurando algum assunto de maior relevância para poder começar o assunto. Em vão, começa de qualquer forma:

-Tudo beleza com você cara?
-Tranqüilo, e com você?
-Indo... Tava pensando em jogar videogame lá em casa, tá a fim? Comprei Soccer Fut, muito louco cara, vamos lá?
-Tô a pampa cara... e deixa eu ir lá que eu preciso ligar pro Babaloo pra resolver umas paradas meio embaçadas que tão rolando ae...
-Ah é? Pô cara, se precisar de alguma coisa dá um toque que estamos ae pra isso? Quer falar o que tá rolando não?
-Relaxa veio, já estamos quase resolvendo... e é melhor você ficar fora disso...

Rogério fez uma cara de quem tinha entendido a mensagem, mas no fundo estava pensando e repensando o que poderia ser. Antes que ele perguntasse alguma coisa, Alex interrompeu seus pensamentos:

-Tô indo lá... Falou cara, té mais! – Alex se virou rapidamente e correu para a porta da sala.
-Falou, até mais! – murmurou Rogério enquanto Alex já estava fechando a porta.

Não mais profundo que isso foi qualquer conversa que Rogério teve com Alex. Alguns e-mails enviados, e sem resposta e algumas ligações nas quais a maior parte do acabava conversando com a mãe do amigo que com o próprio, isso quando ao menos conseguia falar com o mesmo.

-Alô?!
-Olá, por favor o Alex?
-O Alex tá trancado no quarto dele e pediu pra não ser incomodado, quem tá falando?
-É o Rogério!
-Oi Rogério, tudo bem com você? Anda sumido menino, nunca mais apareceu aqui em casa.
-É, tá um pouco corrido pra mim, mas tô fazendo o possível pra não perder o contato com o Alex – Disfarça Rogério, que apesar de imaginar q a mãe de Alex suspeitasse de algo, preferiu manter a discrição.
-Por que você não um pulinho aqui agora? Eu fiz aquele bolo que você adora...
-Claro, pergunte pro Alex se pra ele está tudo bem...

A mãe de Alex bateu a porta do quarto e anunciou que o velho amigo viria para uma visita logo mais. Alex, com muita indisposição, levantou-se, lavou a cara, desligou o som e se preparou para receber o velho amigo.

Rogério chegou e postou-se no sofá da sala, enquanto a mãe de Alex chamava o mesmo. Assim que ele desceu as escadas Rogério observou no rosto abatido do amigo e no tênis de $450 que vestia. Alex o cumprimentou ao mesmo tempo que sua mãe alertava.

-Vou buscar o bolo e o suco na cozinha meninos!

O telefone toca, os dois olham para o telefone que ficava logo ao lado do sofá e Alex grita:

-Mãe, atende o telefone ae! – mesmo estando no aguardo de um telefone.
-Ai menino, por que você não atende isso? Nunca vi, eu tenho que ser sua secretária agora...
-Alô?!
-Quem gostaria?
-Só um momento.
-É o Pitoca! – fala estendendo o telefone para Alex, que suspira antes de atender.

Alex saí da sala e se tranca novamente no seu quarto. Dois minutos e uma fatia de bolo depois ele passa pela sala correndo sem ao menos dizer um “tchaw” para sua mãe e Rogério, foi exatamente como se eles não estivessem ali.

Não tardou muito Rogério resolveu ir-se, afinal conversar com a mãe do amigo pode ser legal, mas não por muito tempo: “como vai a escola?”, “e a sua família?”, “você já sabe o que vai fazer na faculdade?”, “tá namorando?”, não são dos assuntos mais agradáveis para um adolescente, não para conversar com um adulto.

Quando saiu da casa de Alex, Rogério resolveu ficar de guarda para ver quando Alex voltasse para tentar conversar com o amigo. Fez tudo o que podia para disfarçar que não estava ali somente para esperar Alex: brincou com o cachorro no quintal de casa, bateu bola na parece, soltou pipa, conversou com os visinhos, e por fim resolveu ajudar uma senhora que estava lavando a varanda de sua casa, não coincidentemente, casa justo a frente à casa de Alex.

Passada seis horas da tarde Rogério resolveu voltar para casa. No caminho, fez-se valer toda sua espera pelo amigo, o encontrou vindo na rua enquanto ele ia para o outro sentido. Alex estava andando apressado e de cabeça baixa. Rogério preferiu não chamar por Alex, pois ele parecia estar se escondendo de alguém. Chegou do lado de Alex então e começou:

-E ae Alex, beleza? Por andou cara? Saiu correndo que nem um louco...
-Resolvendo negócios.
-Alex e-business?
-Quase isso!
-Legal cara... E tá dando pra tirar uma graninha?
-Tava, mas eu tô com uns probleminhas aí! – Alex continuava andando apressado em direção a sua casa.
-Posso te ajudar em alguma coisa?
-Pode!
-No que? Fale, estou ansioso pra entrar no mundo dos negócios.
-Sai de perto de mim agora, senão as coisas podem piorar!
-Mas por que? O que eu posso te fazer?
-Você nada, eles podem...
-Eles quem? – fala Rogério olhando para todos os lados
-Não queira saber, se quer o melhor pra mim, vire a próxima à esquerda, por favor.
-Você ta me assuntando – fala Rogério parando no meio da rua.
-Você já deveria estar assustado!

Rogério o seguiu e fez como Alex lhe pediu, e virou a próxima esquerda, uma quadra antes de chegar na casa de Alex.

O mais irônico foi que Rogério procurou Alex para saber das “novidades” e dar conselhos, e acabou ouvindo ordens, e os acatando sem pensar duas vezes.

Já havia escurecido. Dez passos adentro na rua a esquerda, Rogério pensativo olha para trás, um carro passa na rua onde seguia Alex. Passado o susto, Rogério respira fundo e vira-se de novo a caminho de casa, e dois sonoros estalos secos “pah! pah!” o assustam. A princípio imagina ser alguma moto de pizzaria que sempre tem certos problemas no escapamento. Seguiu então um quarteirão adiante, e logo após, decidiu voltar.

Chegou, uma pequena multidão se aglomerava próximo à esquina, imaginou que houvera algum acidente, com a moto que havia ouvido.

Ao aproximar-se viu sangue por baixo dos pés dos curiosos, e sem mesmo ver o corpo, uma só lagrima escorreu do seu olho esquerdo. Rogério sentou-se na guia e tudo aconteceu ao seu lado, e ele continuava ali extasiado: Ambulância chegou; colocaram o corpo dentro dela; a mãe de Alex aos prantos; pessoas fofocando sobre vida e morte de Alex. Nada disso passou nos olhos e nem nos ouvidos de Rogério, que ficou sentado ali por mais de uma hora. Todos foram embora, menos ele.

Chegou tarde da noite em casa, e deu a notícia a sua mãe, que não se fez estender na história, pois além da perda do amigo, sentia-se fracassado na idéia de ajudá-lo. Mas os últimos minutos de conversa com Alex provaram que, seu amigo só se afastou dele, para o proteger.

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sábado, 27 de junho de 2009

Imparcial, tendenciosa ou o que?

Leio sempre o globoesporte.com, me acostumei a acompanhar futebol lá. Mas realmente de vez em quando as pisadas na bola são graves e rotineiras!


A cada 2 artigos, pelo menos um tem erro de digitação. Mas acho que isso não é o pior, o pior é o que fazem nesta notícia aqui: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Sao_Paulo/0,,MUL1208304-9875,00.html

Este é o título:

Muricy Ramalho x Ricardo Gomes: atletas apontam diferenças entre comandantes

No artigo, um ou outro comentário de jogador que em momento algum compara os treinadores, até que em determinado momento eles põe a tabela abaixo! POR FAVOR, não esqueçam de ler o parágrafo que precede a tabela comparativa dos técnicos...


Precisa falar mais alguma coisa?

terça-feira, 23 de junho de 2009

Dos 16 aos 16 - Cap 16 – Reunião!

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Priscila e Jéferson, já não viam muita solução para Alex, a situação de envolvimento dele com o tráfico, e com os traficantes chegou a um ponto no qual ambos nunca haviam visto alguém sair. Não obstante, a idéia de reabrir os olhos de Alex para todos os problemas, para a sua condição de usuário de drogas, talvez o fizesse procurar um centro de recuperação ou algo parecido.

Rogério o conhecia mais profundamente, e sabia que assim como ele, Alex não era receptivo a idéias alheias. E Rogério seria obrigado a usar todo seu poder persuasão sobre o já bem conhecido Alex. Rogério sabia que deveria jogar as idéias para Alex, de forma que o mesmo as percebesse depois, imaginando que tenha descoberto sozinho, falar francamente com pessoas com problemas de vício de qualquer tipo é simplesmente inviável.

Marcela seria uma boa pessoa para jogar as idéias aos ouvidos de Alex, porém, estava com medo de apanhar de novo. Ela sempre fora uma garota medrosa, e não seria agora que mudaria isso.
Rogério propôs-se então a persuadir Alex. Sua petulância o fazia acreditar que poderia enganar ou persuadir até mesmo o Presidente da República, tinha sim suas habilidades, mas pecava em respostas rápidas a perguntas inesperadas, e Alex sempre o surpreendia nessas.

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terça-feira, 16 de junho de 2009

O E-Dublin está dando 2 ingressos para o show do U2

Campanha lançada na última segunda-feira no E-Dublin!





É isso mesmo! Com o super apoio da GoToLondon e e-Taxi, iremos levar você e mais um acompanhante ao show do U2 no Croke Park!

Se você achou que ia ficar pra trás pois os ingressos se esgotaram, essa é a sua chance!

Pra participar e tentar ganhar é muito fácil! É responder de forma criativa:

Se você subisse no palco no dia do show, o que gritaria no microfone?

Sua resposta pode ser através de vídeo, foto ou texto.

Caso suba vídeos no YouTube, utilize a tag "edublinnou2", o mesmo para fotos no Flickr ou qualquer outro álbum. Textos podem ser enviados pelo email edublinnou2@gmail.com contendo nome e email, twitter para @edublin com tag #edublinou2, ou qualquer outra forma inovadora e criativa que vocês tenham!

A resposta mais criativa vai levar o par de ingressos! É isso mesmo! Não tem sorteio! Veja o que o pessoal já andou gritando:




segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dos 16 aos 16 - Cap 15 – Os escolhidos

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O segundo passo era escolher os seus ajudantes, aliás, os ajudantes de Alex. O primeiro escolhido foi Jéferson. O motivo dessa, aparente inusitada escolha de Rogério, foi o seguinte...

Ele, ao voltar do churrasco de Jéferson na favela, percebeu que estava sendo seguido por alguém desde o momento em que saíra de perto de Jéferson. Ele então decidiu dar umas voltas para tentar despistar os supostos ladrões, e não conseguiu! Ele não havia reconhecido os sujeitos, mas depois de apanhar e receber o sinistro aviso lembrou-se de Alex discutindo com um deles próximo ao restaurante Beduíno, quando voltava de um ensaio da banda Porca Loka. Ele não ouviu o assunto, porém imaginou, pois foi no mesmo momento em que Alex se envolveu com drogas, passou a ter o apelido de Beduíno e Rogério tomar aquela sova. Não parecia ser uma discussãozinha à toa, Alex de cabeça baixa, com o outro se esgoelando e apontando o dedo para sua face. Garoto com quem Alex jamais havia andando junto.

Próxima pessoa a formar esse mutirão seria Priscila, pessoa que se mostrava de maior confiança no momento. Ela também, por morar na favela, havia convivido muito com problemas semelhantes aos de Alex.

E claro que não poderia faltar, a pessoa que mais conviveu com a decadência de Alex, Marcela. Ela não tinha mais todo aquele amor por Alex depois de tudo que ele havia feito com ela, mas ele havia feito parte de sua vida, e ela sabia os valores que ele tinha, e iria buscar resgatar isso nele.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dos 16 aos 16 - Cap 14 – Em busca de um apoio

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Ele já se imaginava lutando sozinho pelos seus ideais. Mas se ele não tentasse encontrar ajuda, ele nunca a teria. Ele não sabia por onde começar, Baixou a cabeça e começou a pensar ali mesmo, então ele ouviu a porta se abrindo. Era sua mãe que logo veio perguntando toda preocupada:

-Que foi meu filho? Alguma coisa errada?
-Tem um monte de coisa errada, mas você não pode me ajudar. Então vê se sai do meu quarto e me deixa pensar.
-Mas filho, me fala o que acontece!
-Mãe, me esquece, por favor! Se você quer me ajudar sai do quarto, por favor!
-Tá bom então. Não está mais aqui quem falou!
-Melhor assim!

Rogério abaixou novamente a cabeça e retomou seus pensamentos. Ele achou que primeiro deveria voltar e conversar com aqueles dois velhos que poderiam lhe ajudar, dando-lhe novos conselhos. Até o presente momento, ele havia decidido que quem mais precisaria de ajuda era Alex, seu melhor amigo e pessoa com o maior problema a ser resolvido, além da barreira imposta pelo próprio para ser ajudado. Pessoas nessa situação não aceitam e não percebem que estão no caminho errado, e que bem provavelmente, em breve, estarão na pior.

Saiu do quarto decidido a mudar um futuro que não era o dele, mas que teria muito dele ainda. O primeiro passo, como já foi citado, era procurar aqueles dois velhos no bar. Ao chegar lá, encontra os dois, porém desta vez junto aos demais amigos. Quando Rogério chama os dois, ambos viram-se e entreolham-se, e nisso apenas um deles caminha até Rogério, era Damiel que vinha até ele.

-Eu sabia que você voltaria!
-Você sabe o que eu quero de você?
-Sei sim. Mas desta vez não poderei ajudar, é o seu caminho, a sua história, a sua experiência de vida, o seu sofrimento, lhe mostramos que nem todas as portas estavam fechadas, agora você terá de percorrer por dentre todos os quartos escuros e empoeirados. Espero que você vença a todas as dificuldades que irão aparecer. Contento-me já em saber que tudo que Romero e eu lhe dissemos, surtiu efeito, e fez você se levantar para ajudar as pessoas que com certeza estão em piores condições que você. Para escolher apoios, é necessário escolher com precisão cirúrgica, qualquer pessoa errada envolvida pode botar tudo a perder. Pode ser que a pessoa que mais lhe ofereça confiança, seja a pior a confiar nesse momento, talvez não tenha o mesmo intuito que você. Então vá, e encontre seus parceiros.

-Muito obrigado Damiel! Devo ao Senhor mais essa!

Depois desse monólogo dissertado por Damiel, Rogério acabara de confirmar o que já imaginava. Sua mãe seria a última pessoa a quem pediria ajuda e se confidenciaria sobre os problemas de Alex.

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dos 16 aos 16 - Cap 13 - Fim das forças

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Esse fim de semana estava sendo muito estressante para Rogério. Além de todos os problemas acumulados com sua mãe, Eduardo, Alex, o colégio, sua pretendente e a tentativa frustrada de falar com Marcela sobre o estado de Alex! Alex havia batido em Marcela, eles tinham terminado o namoro.

Rogério decidiu então encher a cara em um barzinho perto da sua casa. Chegando lá pediu a primeira dose de pinga, bebida que ele nunca havia experimentado. Logo pediu a segunda. Bebeu em uma virada só!

Na mesa ao lado havia dois velhos da rua dele jogando dominó, bebendo uma cerveja e comendo um petisco. Um desses velhos vira para Rogério e pergunta:

-Qual o seu nome rapazinho?
-Rogério!
-O meu é Damiel!
-E o meu é Romero! – Diz o outro velho!

Damiel retoma.

-Tá acontecendo alguma coisa meu filho?
-Minha vida é uma merda! Tudo que eu faço dá errado. Meus amigos só me desapontam!
-Fique calmo, pois: “Caminhos tortuosos...”
-“...Levam a fins gloriosos”! – Completa Romero
-Pra mim esse ditadinho de vocês não presta! Eu faço de tudo, sofro e no final, fica tudo por isso mesmo!

Mais uma vez Damiel retoma.

- “Se nem tudo deu certo no final...!”
- “... Quer dizer que ainda não é o fim”! – Completa Romero
-Para de falar vocês dois, vocês não sabem de nada! Vocês não sabem a minha história!
-Quem disse que não sabemos? – Questiona Damiel – “Mantenha sua vontade além do fim...
-...Pois para alguém pode ainda não ter sido!”- Romero completa pela última vez.

Rogério ficava imaginando o que aqueles dois velhos, um viúvo e outro que nem se casara podiam saber. Dois velhos que ficavam o dia todo sentados à mesa do bar jogando seu dominó, comendo seu petisco e jogando muita, mas muita conversa fora.

Aquelas frases não saiam de jeito nenhum de sua cabeça. Na hora ele parou de beber e encaminhou-se para sua casa. Sua cama mais especificamente. Abraçado ao travesseiro pôs-se a chorar, sem fazer força nenhuma para segurar. Momento em que alguém realmente mostra que é homem e que tem sentimentos. Era um sentimento de inferioridade que o corroia, sentimento de inutilidade, que, aos poucos, lembrando de muitos acontecidos delatados por seu pai e principalmente pela lição de vida de cinco minutos daqueles dois velhos, foi substituído por um sentimento de força nunca por ele sentido antes. Logo se sentou na cama e se sentiu disposto e capaz de ajudar todos seus amigos necessitados. Ele iria desta vez, não até o fim, pois ele havia aprendido que o que para ele é o fim, para outros pode não ser. Ele não poderia lutar sozinho, mas se tivesse que fazê-lo, o faria sem reclamar nem pestanejar.

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