sábado, 7 de junho de 2008

Confiança no Trabalho - Parte 3

Finalmente o último conceito de Confiança no Trabalho.


É normal passarmos por fases em nossas profissões, como fins de projeto, fechamentos de ano fiscal, fases de transição, etc. Dar o sangue nestes momentos e mostrar que podem confiar em você o tempo todo para o sucesso da atividade é imprescindível, mas são nessas fases em que se corre o risco de se cortar com um dos gumes da faca da Confiança no Trabalho.

O gume favorável é mostrar-se pronto para ajudar, sempre, exceto quando você tem o aniversário do seu afilhado para ir. Depois que você perder o primeiro aniversario do seu afilhado, negar a primeira licença médica, deixar de buscar a sua tia na rodoviária e mandar o amigo, você estará sujeito a, a qualquer momento, se tornar vitima da Confiança no Trabalho. Todos saberão que para você não há tempo ruim, e que você é extremamente comprometido e isso tornará a vida deles mais fácil... “Pra que eu vou fazer direito se alguém vai arrumar depois?”

É assim que se um cidadão se corta no gume arredio da Confiança no Trabalho que poderia ser chamado também de Babaquice no Trabalho. O cidadão que age desta forma normalmente é o famoso workahoolic, ou então um cidadão desesperado que por conta de sua condição social e da sua falta de Segurança no Trabalho age como se aquele fosse o último trabalho que ele vá encontrar. Nenhum dos dois chega a ser um babaca completo, mas agem de forma babaca em função do trabalho e em detrimento da sua vida pessoal.

Este exemplo foi muito bom para finalizar, e completar o ciclo armado pelos três conceitos Roberto. Para encerrar o capítulo, valeu também a chamada para o próximo que posta a pergunta “Quem foi que disse que não existe diferença de vida pessoal e vida profissional?”.

Aguardem os próximos posts.... Para mais das histórias e refloxoes de Jeferson e Roberto!

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