Dos 16 aos 16 - Cap 10 – Cada um na sua
Leia antes a sinopse e os capítulos anteiores.
Durante a semana a moreninha, mais precisamente numa terça-feira, liga para Rogério, e pede para ele ligar sexta-feira pra ela para marcarem de sair no fim de semana. Assim que coloca o telefone no gancho todo empolgado, lembra-se de que se esqueceu de perguntar o nome dela de novo!
Na sexta-feira vai até a casa de Jéferson e tem que sair correndo de lá, antes mesmo de Jéferson aparecer na porta! Apareceu o Bob virando a esquina. Sorte que Rogério foi rápido e ele nem percebeu quem era!
Quando chegou em casa ligou para Jéferson para perguntar o nome da moreninha! Mas ele havia acabado de sair de casa, exatamente com o Bob! Mas isso não vem ao caso!
Ele precisava saber o nome da moreninha. Ele decidiu ligar para a casa dela sem saber o nome dela, tentar a sorte de ela atender ao telefone!
Ele precisava saber o nome da moreninha. Ele decidiu ligar para a casa dela sem saber o nome dela, tentar a sorte de ela atender ao telefone!
Logo primeira tentativa:
-Alô!
-Alô! Quem está falando? – pergunta a mãe da moreninha.
-É Rogério!
-Espere aí que eu vou chamar!
-Alô! Quem está falando? – pergunta a mãe da moreninha.
-É Rogério!
-Espere aí que eu vou chamar!
Rogério ouve de fundo a mãe da menina gritando!
-Eucledice! Aquele tal de Rogério!
Rogério pensou: “Nossa! Eucledice! Eu também não falaria meu nome sem me perguntarem. E que sorte a mãe dela falar o nome dela ein? Ufa!”
Quando ela atende:
-Oi Eucledice!
-Hahahaha – Gargalha-se a menina!
-O que foi?
-Hahahah, como eu suspeitava! Você não sabia meu nome!
-Seu nome não é esse não?
-Não! Você acha? Eu pedi para minha mãe inventar um nome feio quando você ligasse! Hahahaha!
-Hahahaha – Gargalha-se a menina!
-O que foi?
-Hahahah, como eu suspeitava! Você não sabia meu nome!
-Seu nome não é esse não?
-Não! Você acha? Eu pedi para minha mãe inventar um nome feio quando você ligasse! Hahahaha!
“Nossa que criancice!”- pensou Rogério.
-Haha, legal! E como você chama de verdade?
-Priscila! Mas por causa do meu irmãozinho me chamam de Thi, é que ele tem só quatro anos e não consegue falar Pri e acaba falando Thi!
-Aaahh! Então Thi! Vamos sair amanhã?
-Pode ser! Pra onde você pensava ir?
-Não sei! Onde você gosta de ir ao primeiro encontro com alguém?
-Pode ser no Shops, cinema.
-Certo! Que filme?
-Olhar das Mansões! É com aquele gostosão do Di Vacka!
-Pode ser! Quem sou eu para contrariar?
-Meu acompanhante do próximo fim de semana, e quem sabe do próximo e do próximo e do próximo...
-Mesmo assim, prefiro não contrariar! Prefiro não te contrariar linda!
-Tudo bem! Que horas você passa aqui amanhã?
-Às sete horas, pode ser?
-Pode ser! Só uma coisa, não é pra dar risada de mim se a gente for jogar boliche!
-Que isso! Deve ser lindo! Ou melhor, linda, pois como eu sempre digo, mina bonita de qualquer jeito vai ser bonita!
-Vamos ver! Você vai se ver comigo se der risada viu?
-Pode deixar que eu vou me segurar!
-Tá bom! Beijo na boca e até amanhã!
-Tá bom! Beijos!
-Onde?
-Onde você preferir!
-Que gostosinho! Tchau!
-Tchau!
-Priscila! Mas por causa do meu irmãozinho me chamam de Thi, é que ele tem só quatro anos e não consegue falar Pri e acaba falando Thi!
-Aaahh! Então Thi! Vamos sair amanhã?
-Pode ser! Pra onde você pensava ir?
-Não sei! Onde você gosta de ir ao primeiro encontro com alguém?
-Pode ser no Shops, cinema.
-Certo! Que filme?
-Olhar das Mansões! É com aquele gostosão do Di Vacka!
-Pode ser! Quem sou eu para contrariar?
-Meu acompanhante do próximo fim de semana, e quem sabe do próximo e do próximo e do próximo...
-Mesmo assim, prefiro não contrariar! Prefiro não te contrariar linda!
-Tudo bem! Que horas você passa aqui amanhã?
-Às sete horas, pode ser?
-Pode ser! Só uma coisa, não é pra dar risada de mim se a gente for jogar boliche!
-Que isso! Deve ser lindo! Ou melhor, linda, pois como eu sempre digo, mina bonita de qualquer jeito vai ser bonita!
-Vamos ver! Você vai se ver comigo se der risada viu?
-Pode deixar que eu vou me segurar!
-Tá bom! Beijo na boca e até amanhã!
-Tá bom! Beijos!
-Onde?
-Onde você preferir!
-Que gostosinho! Tchau!
-Tchau!
Após desligar o telefone Rogério abriu um sorriso de orelha a orelha! Respirou fundo e falou – é amanhã! – e realmente seria!
Sete horas da noite “dindon”! Thi atende e pede para esperar um momento! Meia hora depois ela sai e ele nem reclama de tão bobo que ele estava com a situação!
Compram as entradas do filme que Priscila tinha escolhido. Entraram no cinema e não resistiram. Antes mesmo de começar os trailers já estavam se agarrando, e isso se estenderia até o final do filme com pequeníssimas pausas.
Compram as entradas do filme que Priscila tinha escolhido. Entraram no cinema e não resistiram. Antes mesmo de começar os trailers já estavam se agarrando, e isso se estenderia até o final do filme com pequeníssimas pausas.
Depois que saíram do filme Priscila perguntou:
-O que aconteceu no filme mesmo?
-É! Boa pergunta – Rogério riu-se.
-Vamos assistir de novo!
-O que?
-Vamos assistir de novo! Eu tava loca pra ver o filme e você não me deixou assistir!
-Se você queria tanto ver o filme por que não me interrompeu?
-É que estava gostosinho! – Priscila riu-se – Vamos entrar dessa vez e sentar longe!
-Longe quanto?
-Uma poltrona de distância! E agora só selinho rápido durante o filme tá?
-Tá bom!
-Vem comigo comprar as entradas!
-É! Boa pergunta – Rogério riu-se.
-Vamos assistir de novo!
-O que?
-Vamos assistir de novo! Eu tava loca pra ver o filme e você não me deixou assistir!
-Se você queria tanto ver o filme por que não me interrompeu?
-É que estava gostosinho! – Priscila riu-se – Vamos entrar dessa vez e sentar longe!
-Longe quanto?
-Uma poltrona de distância! E agora só selinho rápido durante o filme tá?
-Tá bom!
-Vem comigo comprar as entradas!
Desta vez entraram e assistiram ao filme, com pequenas paradas para uns beijinhos!
Eis a Sinopse do filme:
Eis a Sinopse do filme:
História da luta de dois jovens de 17 anos que lutam para conquistar a sua liberdade, usando de toda sua saúde, inteligência. A morte do pai de Jack complica o relacionamento e a luta dos dois jovens aventureiros
Direto da saída do filme para o Méquenaudes sem mesmo conversarem entre si. A vontade de comer, aliás, a fome era mútua. Passava das onze da noite e o shopping já estava praticamente vazio, a não ser o Boliche, que seria a próxima parada deles.
A fila era grande, tão grande que enquanto assistiam os outros jogarem Priscila dormiu no ombro de Rogério, que só contemplava a situação que era meio que nova para ele, nunca havia se envolvido com alguém, e em tão pouco tempo, era estranho, mas ele já sentia que gostava dela e não fazia nenhuma força para tirar ela da cabeça!
Quando chamaram a senha deles, ele a acordou dando um beijinho. Preparam-se na pista. Rogério havia prometido que não ia dar risada dela, mas não se conteve. Parecia que ela estava levando uma bola de chumbo, além de a bola ir direto para a caneleta!
Foi demais, ele tentava se segurar mais, mas era demais para ele. Ela ficou de mau humor até a quinta rodada quando Rogério jogou a bola e caiu no meio da pista. Ela e todo o resto do boliche riram da cara dele, que não sabia onde enfiar a cabeça, tímido do jeito que era.
-Viu só? Fica me zuando! Hahahah, se ferrou!
-Num teve graça! E eu paguei mó mico!
-Calma que eu tô com você. Machucou lindinho?
-Não, aliás, só um pouquinho!
-Eu vou cuidar do meu doentinho favorito! – fala Priscila beijando-o.
Ao termino do boliche ambos estavam exaustos, Rogério deixou Priscila em casa e foi para casa dormir, e sonhar com os anjinhos e a anjinha.
***
Nesse mesmo sábado maravilhoso de Rogério e Priscila, Alex e Marcela saíram juntos para comemorar um ano de namoro, foram para o Açaí!
Alex já não estava muito feliz, pois saiu praticamente obrigado por ela. Ele tinha assuntos, para ele, mais importantes a tratar. Mas ela forçou-o a ir. Grande besteira, ela tentando animá-lo e ele sempre com aquele bico de mau-humor.
-Abre um sorriso pra mim amor! A gente ta comemorando um ano de namoro.
-Eu falei pra você que não queria sair, agora agüenta!
-Não fala assim, tenta aproveitar o momento aqui comigo.
-Sai fora, tira a mão de mim. – acena e grita - Garçom traz uma caipirinha de Vodka pra mim.
-Não traz não! Você não vai beber não!
-Sai fora, você já quis me obrigar a sair com você e agora você quer vir dizer o que eu posso ou não posso fazer? Fica quietinha vai, pra não piorar! – vira-se para o garçom –Garçom, a caipirinha!
-Eu só quero o melhor para você meu amor!
-E quem é você para me dizer o que é melhor pra mim? Se manca vai!
-Ai, você tá muito estúpido hoje! Você tá com algum problema? Em casa, com seus amigos, com você?
-O único problema até agora tem sido você, e só você que não percebe isso.
-Sua caipirinha. –Serve o garçom.
-Eu? Mas o que eu te fiz?
-Nasceu!
-É, e agora eu que sou a causa mor da sua vida tá uma merda, quer saber de uma coisa? Eu vou embora!
-Não vai não!
-Vou sim, minha presença não é tão insuportável pra você? Tchau!
-Me trouxe aqui então vai ter que ficar aqui comigo até o fim!
-Você que pensa! Tô indo, até qualquer dia!
Alex levanta-se e segura ela pelo braço!
-Você vai ficar aqui sua vadia!
-Me solta, eu não vou ficar aqui com você, seu estúpido!
-Senta aqui e cala a boca se não quiser apanhar!
-Você vai me bater é?
-Se ficar insistindo na idéia de ir embora, vou, e não vai demorar muito!
-Me solta que eu vou pra minha casa!
-Vai ficar aqui e acabou!
-Me solta, eu não vou ficar aqui com você, seu estúpido!
-Senta aqui e cala a boca se não quiser apanhar!
-Você vai me bater é?
-Se ficar insistindo na idéia de ir embora, vou, e não vai demorar muito!
-Me solta que eu vou pra minha casa!
-Vai ficar aqui e acabou!
Alex a empurra com toda a força contra a parede, e ela cai no chão tonta. Ele a levanta e vira nela um estrondoso tapa, que marca o rosto de Marcela dedo a dedo. Mas o pior ainda estaria por vir.
Marcela aos poucos vai perdendo a consciência e desmaia no meio de muitos curiosos, que Alex tentava dispersar com argumentos imbecis!
Marcela aos poucos vai perdendo a consciência e desmaia no meio de muitos curiosos, que Alex tentava dispersar com argumentos imbecis!
-Vamos saindo fora cambada de pobre. Nunca viram uma briga de namorados não? Sai fora, ela vai ficar bem.
Ninguém o ouvia, somente olhavam perplexos para a cena esdrúxula que presenciavam. Pouco depois, o segurança da casa chegou e a socorreu, mas ela já começava a se recuperar. Agarrou por trás os braços de Alex e levou ambos para delegacia próxima.
O delegado perguntava o que havia acontecido e Marcela dizia que era apenas uma briga corriqueira de namorados, e que não tinha nada a delatar sobre o acontecimento daquela noite.
Voltando para casa os dois foram conversando e Marcela explicava o porquê de não ter feito o BO depois da sova que havia tomado.
Voltando para casa os dois foram conversando e Marcela explicava o porquê de não ter feito o BO depois da sova que havia tomado.
-Eu vi em mim muito da sua raiva, se você não queria, eu não podia ter te obrigado daquela maneira, por isso achei que não devia acabar com sua vida dessa maneira. Bom, já estou em casa, agora eu quero te pedir um favor!
-Fale!
-Me conta o que ta acontecendo com você!
-Não tem nada acontecendo!
-Bom, eu sei de tudo que tá acontecendo com você, e queria ver se você me contava, mas pelo jeito você não confia em mim pra te ajudar, aliás você acha que não está precisando de ajuda, mas está! Quanto ao que aconteceu hoje a noite, você não precisa nunca mais falar comigo. Nunca mais, acabou! Boa noite...
-Fale!
-Me conta o que ta acontecendo com você!
-Não tem nada acontecendo!
-Bom, eu sei de tudo que tá acontecendo com você, e queria ver se você me contava, mas pelo jeito você não confia em mim pra te ajudar, aliás você acha que não está precisando de ajuda, mas está! Quanto ao que aconteceu hoje a noite, você não precisa nunca mais falar comigo. Nunca mais, acabou! Boa noite...
Alex não conseguiu nem falar mais nada, começou a chorar incessantemente dali para frente por mais de quinze minutos. Sentado na guia não conseguia parar de pensar em todas as besteiras que estava fazendo, mas que agora era relativamente tarde para reverter a maioria delas.
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